Powered By Blogger

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Gestor Marcelo Gil e Família desejam à todos um Feliz Natal e um Feliz e Próspero Ano de 2017


Cartão de Natal


Estimadas Amigas e Amigos,

Desejo à todos, de coração, um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo repleto de muitas Alegrias, Amor, Luz e Paz.
Que possamos sempre nos lembrar do verdadeiro significado desta data, do nascimento de JESUS, um homem que com seu sacrifício, dividiu a história do mundo em antes (a.c) e depois (d.c), do seu nascimento.
Independente da nossa crença ser tão pessoal e merecedora de todo respeito, temos de concordar que vivemos no ano de 2016 da era cristã.
Que a história de Jesus, possa ser lembrada sempre como motivação para sermos melhores para nós mesmos e para todos aqueles que nos rodeiam, ainda que possamos preferir silênciar em muitas ocasiões em benefício do bem comum.
Que Deus em sua infinita bondade e poder, abençoe todos também, em 2017, com a realização dos seus bons sonhos, ideais, com grandes vitórias, prosperidade e saúde, é o que lhes desejamos de coração.
Forte abraço de quem lhes estima com carinho, respeito e admiração,




MARCELO GIL 
Gestor Ambiental
Idealizador do Blog Gestão Ambiental da Universidade Católica de Santos


************************************************************************************************************************

Link desta postagem ;
                                                   
************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
************************************************************************************************************************

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Exemplo: Comarca de Presidente Venceslau é vencedora do ‘TJ Sustentável 2016’


Imagem ilustrativa. Divulgação: Tribunal de Justiça de São Paulo

Tópico 01361

A Comarca de Presidente Venceslau foi a vencedora do game TJ Sustentável 2016. O esforço e a colaboração dos magistrados e servidores resultou em uma média de economia mensal de 57% em água, 29% em energia, 12% em telefonia e 54% em descartáveis, ao longo do período do jogo (maio a novembro). Em segundo lugar ficou a Comarca de General Salgado e em terceiro, Piquete.

Confira a pontuação dos três primeiros colocados:

- Presidente Venceslau: 4.087pontos;

- General Salgado: 3.976 pontos;

- Piquete: 3.719 pontos.


No início do ano próximo ano, o presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas, irá pessoalmente até a comarca vencedora para entregar o “Selo Verde 2016” e sortear as bicicletas doadas pelas instituições parceiras (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo e Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo). São dez bicicletas para sorteio entre os funcionários de Presidente Venceslau, seis para General Salgado e quatro para Piquete.


Resultados

O jogo contou com a participação de 339 unidades, entre fóruns da Capital e comarcas. Com o esforço de todos, o Judiciário paulista economizou cerca de:

- 5,1 milhões de kWh;

- R$ 481 mil em contas de telefone;

- 2,4 milhões de copos descartáveis.


Para o cálculo, foi utilizada como base a média de consumo de cada unidade nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2015.

A redução no consumo de água é um ponto que desafia alguns fóruns participantes, tanto que, na somatória do consumo de todas as comarcas, não houve economia. Nos anos anteriores, em razão da crise hídrica, as administrações já haviam adotado medidas que reduziram muito o uso de água. Em 2015, somente com os prédios da Capital o Tribunal de Justiça de São Paulo economizou 58 mil m³ de água e deixou de gastar R$ 1,1 milhão.


Jogo virtual

O objetivo do TJ Sustentável foi a conservação de recursos naturais e bens públicos e estimular o consumo consciente. De abril a novembro, comarcas de todo o Estado participaram criando formas de economizar e empreendendo campanhas de conscientização.

O jogo funciona da seguinte forma: os dados de consumo dos prédios eram inseridos no hotsite do projeto, que mostrava o desempenho de cada unidade e o ranking de classificação. Cada uma tinha sua “árvore virtual”, que ficava mais seca ou mais frondosa de acordo com os resultados de economia alcançados, transformados em pontos.




Veja também;






Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Fapesp e Comunidade Europeia anunciam aprovação de projeto de pesquisa voltado à produção de biocombustíveis avançados


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01360

A FAPESP e a Comunidade Europeia – no âmbito do programa Horizon 2020 – anunciam a aprovação de projeto de pesquisa voltado à produção de biocombustíveis avançados.

O projeto BioValue – Valorização de Cadeia Produtiva descentralizada de biomassa visando à produção de biocombustíveis avançados: desenvolvimento e avaliação de rotas termoquímicas integradas à produção da biomassa (processo FAPESP 16/50403-2) – foi aprovado no âmbito da chamada de propostas conjunta da Comissão Europeia, FAPESP, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

Coordenado pelo pesquisador Antonio Bonomi, do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) – que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – o projeto de pesquisa selecionado seguirá as normas do Programa FAPESP Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e envolverá pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Agronômico (IAC), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Centro Universitário FEI (FEI), das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Pernambuco (UFPE), Viçosa (UFV), Uberlândia (UFU), de Santa Maria (UFSM) e de Itajubá (Unifei), do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), além de pesquisadores das empresas Petrobras, Embraer, Boeing, Fibria, Klabin e Valmet, que cofinanciarão a pesquisa.

Os objetivos da proposta BioValue são: desenvolvimento de novos sistemas agrícolas, considerando a diversificação de culturas e resíduos lignocelulósicos para a produção de biocombustíveis; logística e processos de conversão eficientes para as biomassas, incluindo as rotas bioquímicas e termoquímicas; avaliações integradas da sustentabilidade técnica, econômica, ambiental e social das cadeias de valor.

O projeto BioValue, proposto pelo consórcio brasileiro, está alinhado ao consórcio parceiro europeu – BECOOL, com 14 instituições envolvidas, beneficiando-se assim das sinergias e complementaridades, do know how e das experiências do Brasil e da Europa a respeito de biomassa e da produção de biocombustíveis lignocelulósico.

De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, “a chamada coordenada com a Comissão Europeia permitiu associar grupos de pesquisa de cinco estados brasileiros e seis empresas com intensas atividades próprias de P&D para desenvolverem, em parceria com grupos europeus, ciência e tecnologia para a valorização de lignocelulose”.

Com a ajuda do Confap e graças à cooperação entre as fundações de amparo à pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), Minas Gerais (Fapemig), Rio de Janeiro (Faperj), Pernambuco (Facepe), FAPESP e MCTIC foi possível montar o financiamento para os grupos de pesquisa do Brasil envolvidos no projeto. É fundamental reconhecer o esforço dessas organizações para viabilizar a chamada coordenada com o programa europeu H2020 e o financiamento do projeto aprovado”, acrescentou.




Veja também;






Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Encontro de Gestores Municipais promovido pelo Ministério do Meio Ambiente orientou 200 gestores e técnicos de prefeituras de 22 cidades

Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01359

Nesta sexta-feira (9/12), 200 gestores e técnicos de prefeituras de 22 cidades das regiões Sul e Tocantina do Maranhão participaram do Encontro de Gestores Municipais, evento que faz parte do Programa Nacional de Capacitação, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente. O encontro aconteceu em Imperatriz, a 630 Km da capital São Luís.

Como parte da programação, foi apresentado estudo de caso sobre a gestão ambiental em Campinas, São Paulo, pelo presidente da Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA). “Os municípios, principalmente os pequenos, carecem desse apoio técnico, desse intercâmbio de ideias e também da orientação sobre as políticas ambientais e de como implementá-las nos diferentes tipos de cidade”, afirmou.

João Borges, servidor do Ibama, abordou o tema licenciamento ambiental. Ele defendeu que o licenciamento tem grande importância para a sustentabilidade ambiental de um município. “É um instrumento nos permite fazer as coisas corretamente, evitando problemas futuros”, disse.

Uma oficina sobre captação de recursos, ministrada pela consultora Semíramis Biasoli, envolveu o público ao apontar fontes de recursos que podem ser acessadas pelos entes municipais, entre os quais emendas parlamentares, fundos, investimento social privado, organismos internacionais, programas governamentais. “Trouxemos possibilidades, mas também falamos sobre formulação de projetos, gargalos e potenciais que podem ser explorados pelas prefeituras”, afirmou.

Na avaliação do secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Edson Duarte, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o lançamento do Programa Nacional de Capacitação de Gestores Municipais foi um sucesso. “A participação do público e os depoimentos que aqui ouvimos demonstram que este caminho adotado pelo MMA, sob a orientação do ministro Sarney Filho, para andarmos pelo Brasil e conversarmos com os dirigentes, é acertado”, disse.




Veja também;








****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cientistas fazem balanço de pesquisas sobre a Amazônia


Imagem meramente ilustrativa

Tópico: 01358

Resultados de 20 projetos de pesquisa dedicados a investigar a dinâmica da floresta amazônica e a entender como ela pode ser afetada por atividades humanas ou mudança climática foram apresentados entre os dias 28 e 30 de novembro em reunião realizada no Auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM).

Seis projetos integram a campanha científica Green Ocean Amazon Experiment (GoAmazon), que conta com apoio da FAPESP, do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), entre outros parceiros. Os outros 14 projetos estão vinculados a um edital lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) há três anos no âmbito do Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), mantido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e coordenado pelo Inpa.

Esses projetos estão em fase de conclusão e organizamos o encontro para conhecer seus resultados, identificar lacunas na pesquisa sobre a Amazônia, fomentar a colaboração entre os pesquisadores e, desta forma, poder planejar a agenda científica do LBA para os anos de 2017 a 2021”, contou Niro Higuchi, gerente científico do programa.

Entre as prioridades futuras, afirmou Higuchi, estarão estudos que tratam do ciclo do carbono, em especial, do metano, e da água na Amazônia. “Precisamos entender melhor os processos que ocorrem abaixo do nível do solo e isso inclui tanto essas questões físicas e químicas como também parte biológica do sistema”, comentou.

Dos resultados apresentados no evento, Higuchi destacou os avanços alcançados na área de química da atmosfera.

Antes desses projetos não se tinha uma ideia clara de como a poluição gerada por uma cidade como Manaus – que tem 2 milhões de habitantes e é cercada por imensas áreas de floresta – interage com as emissões naturais das plantas, como os compostos orgânicos voláteis (VOCs). Os trabalhos mostram que essa interação ocorre e traz consequências para o funcionamento do ecossistema. Isso abre uma série de novas questões a serem respondidas”, disse Higuchi.

Outro avanço importante, de acordo com o gerente científico do LBA, foi na área de fisiologia. “Alguns estudos permitem avaliar como funciona o metabolismo das plantas em diferentes condições, sejam áreas de floresta primária ou secundária, fragmentos isolados ou pastagem. Essas informações serão incluídas nos modelos para uma melhor parametrização. O nosso grande desafio é melhorar os modelos climáticos e diminuir o grau de incerteza”, contou.


Áreas alagáveis

Segundo dados apresentados por Bruce Forsberg, pesquisador do Inpa e coordenador de um dos projetos selecionados no edital do CNPq, as áreas alagáveis da Amazônia são grandes fontes de gases de efeito estufa, especialmente gás carbônico e metano. Em seu projeto, foram medidas variáveis relacionadas à dinâmica de gases dentro do Lago de Janauacá (a 110 quilômetros de Manaus). O grupo está agora modelando os dados para associá-los aos cenários de mudança climática e de uso da terra.

Segundo Forsberg, já foi modelada, por exemplo, a influência da mudança climática sobre a vazão dos rios na Amazônia e nas áreas alagáveis. Resultados preliminares indicam, por exemplo, que na parte leste da Amazônia, onde há planos de construção de hidrelétricas, a vazão será menor tanto no período de cheia quanto no de seca, o que poderá inviabilizar as obras.

Jochen Schogart, também do Inpa, mostrou resultados de uma pesquisa que avaliou os distúrbios causados pela implementação da Usina Hidrelétrica de Balbina sobre a floresta de águas pretas (igapós). Segundo ele, foram observadas alterações na estrutura e na composição florística das florestas alagáveis.

Também presente na reunião, Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do LBA e um dos idealizadores do GoAmazon, destacou os estudos voltados a avaliar o impacto das áreas alagadas no balanço de carbono da região amazônica.

Um dos projetos do LBA identificou árvores com mais de mil anos de idade em áreas alagadas, como as existentes perto de Mamirauá [reserva a oeste de Manaus]. Esse resultado foi uma grande surpresa, pois imaginávamos que devido ao processo de decomposição acelerado da madeira em áreas alagadas seria inviável a existência de árvores tão antigas. Esse conhecimento altera a forma como calculamos a mortalidade das árvores na Amazônia e como calculamos o balanço de carbono na região”, afirmou Artaxo.

O professor da USP também destacou os estudos feitos após as intensas secas ocorridas em 2005 e em 2010, que alteraram fortemente o ciclo do carbono. “Precisamos de novos estudos para entender melhor o impacto de eventos climáticos extremos no ciclo de carbono. Temos de processar esses dados, analisar com cuidado, até que possamos ter uma visão mais clara de como vai ser a Amazônia em um cenário em que eventos climáticos extremos serão frequentes”, avaliou.

Outra prioridade, na opinião de Artaxo, são novos estudos voltados a entender como ocorrem as interações entre aerossóis – tanto os naturais como oriundos de atividade humana – e como isso influencia o desenvolvimento de nuvens e o ciclo hidrológico da Amazônia.

A fase de trabalho de campo do GoAmazon termina agora em dezembro, mas ainda ficaremos um bom tempo analisando os dados coletados. Já saíram cerca de 40 artigos vinculados à campanha e há pelo menos outros 50 em fase de elaboração”, adiantou.

Segundo Artaxo, ainda há uma série de questões importantes relativas à Amazônia a serem investigadas, porém há grande incerteza em relação ao fomento à pesquisa nos próximos anos.

Já Higushi afirmou que os recursos para a continuação do LBA serão preservados. O orçamento que gira em torno de R$ 3 milhões por ano deverá ser repetido em 2017.

A pesquisa na Amazônia não pode parar. Vamos priorizar as coletas de rotina, mas as campanhas pontuais devem ocorrer com menos frequência”, disse.




Veja também;






Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Justiça: MPF/MT ingressa com ações civis públicas por ilícitos ambientais e requer indenizações no valor de R$ 12 milhões


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01357

O Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF/MT) propôs quatro ações civis públicas com o objetivo de responsabilizar empresas e produtores agrícolas pela prática de conduta lesiva ao meio ambiente ao realizarem o plantio e posterior comercialização de soja e milho em áreas de desmatamento ilegal embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Os ilícitos ambientais foram identificados durante a chamada “Operação Shoyo”, realizada para combater o desmatamento ilegal em Mato Grosso.

As quatro ações civis foram ajuizadas por procuradores da república de Cuiabá, Sinop e Juína, e abrangem fatos ocorridos em três municípios: Feliz Natal, Gaúcha do Norte e Porto dos Gaúchos. Somadas, as ações totalizam o valor de indenização pelo dano ambiental causado, dano moral coletivo e ressarcimento pelo valor do produto obtido com prática de crime ambiental em R$ 12.014.257,93 (doze milhões, quatorze mil, duzentos e cinquenta e sete reais e noventa e três centavos).

Para garantir o valor mínimo necessário à reparação do dano ambiental, as ações pedem a decretação judicial de indisponibilidade dos bens dos envolvidos, bem como a desocupação imediata da área e a cessação de qualquer atividade econômica que realizada no local, com a finalidade de evitar a repetição do ilícito ambiental, permitir a regeneração natural da vegetação e viabilizar a recuperação da área degradada.

Os procuradores da república também pedem que, tanto as empresas quanto os produtores agrícolas acusados no crime ambiental, tenham a participação suspensa em linhas de financiamento oferecidas por estabelecimentos oficiais de crédito, assim como sofram restrições em relação a incentivos e benefícios fiscais.


Áreas embargadas

Em Feliz Natal, o crime ambiental foi identificado em uma área embargada por desmatamento ilegal de 38,03 hectares, com produção e comercialização total de 6.354 sacas de soja e milho nas safras de 2014 a 2016.

Já em Gaúcha do Norte, a violação do embargo feito pelo Ibama ocorreu em duas áreas. A maior, com 572,40 hectares, onde foram produzidos e posteriormente comercializadas 95.100 sacas de milho, correspondendo a 5.706 toneladas do grão. Outras 2.233 sacas de 60 quilos de soja, da safra 2014/2015, e 4.154 sacas de 60 quilos de milho, safra 2016/2016, são provenientes da segunda área de desflorestamento ilegal, num total de 65,03 hectares.

No município de Porto dos Gaúchos, a prática do crime ambiental aconteceu em uma área de 205,24 hectares, com produção e comercialização de 9.851 sacas de soja provenientes da extensão de terra.


Operação Shoyo

No dia 19 de outubro deste ano, o Ibama e o MPF deflagraram em conjunto a Operação Shoyo, na qual foram identificados diversos plantios com comercialização de grãos sobre áreas embargadas na Amazônia, demonstrando fraudes nos mecanismos de controle de desmatamento e na cadeia produtiva de grãos (soja e milho) em Mato Grosso.

A aplicação do embargo do Ibama sobre as áreas desmatadas irregularmente representa um importante mecanismo para responsabilização e desestímulo à prática de novos desmatamentos. Desde o ano de 2008, o Ibama disponibiliza em seu sítio na internet a lista pública de atividades e áreas embargadas, cuja principal finalidade é alertar a todos os interessados sobre a existência de embargos que impedem, por exemplo, o plantio e a comercialização de produtos, o financiamento da produção, entre outros aspectos.

No entanto, muitos produtores rurais de Mato Grosso tem descumprido o embargo, recebendo financiamento de outras formas, além das bancárias. Sem os bancos, os produtores recorrem ao financiamento oferecido pela agroindústria ou pelas tradings, por intermédio de contratos conhecidos como Cédulas de Produto Rural (CPR), instituída pela lei n°8.929, de 22 de agosto de 1994 e alterada pela Lei n° 10.200, de 14 de fevereiro de 2001.

Após análises das CPRs, o Ibama e o MPF identificaram que o produtor (emitente) obtém junto ao credor os recursos necessários para o plantio, notadamente insumos, sementes e defensivos agrícolas. Após o recebimento do produto, as tradings comercializam o produto no mercado interno e/ou exportam os grãos produzidos nas áreas embargadas.

Até o momento, cerca de sete tradings e um banco foram identificados como beneficiários do ilícito, adquirindo ou intermediando a safra produzida sobre áreas embargadas.




Veja também;






Fonte: Ministério Público Federal do Estado de Mato Grosso.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Pesquisadores brasileiros e holandeses debatem as estratégias para parceria no estudo da biodiversidade


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01356

Pesquisadores holandeses vinculados ao Naturalis Biodiversity Center estiveram reunidos com integrantes do Programa de Pesquisa em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP), no dia 28 de novembro, para discutir estratégias de colaboração.

Durante o encontro, foi escolhido como principal tema de interesse comum a restauração de ambientes degradados. Também foram apontados como assuntos relevantes o desenvolvimento de novas ferramentas para identificação de espécies, estudos sobre o funcionamento de ecossistemas e sobre possíveis impactos das mudanças climáticas e das mudanças de uso do solo, além de estudos socioecológicos e de sustentabilidade.

Parece haver consenso de que, entre os muitos tópicos suscitados, a restauração é um dos mais importantes. Em parte porque ambos os grupos contam com expertise para fazer funcionar projetos nessa área. Ainda vamos definir se o foco será na Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado ou sistemas aquáticos. Devemos focar em áreas realmente ameaçadas”, disse à Agência FAPESP Koos Biesmeijer, diretor científico do Naturalis Biodiversity Center – fundação que mantém o Museu Nacional de História Natural da Holanda e também um centro de pesquisa sobre biodiversidade que congrega cientistas das principais universidades do país.

No que se refere à restauração de ambientes degradados, mais do que recompor a biodiversidade perdida, tarefa impraticável no tempo de vida de uma geração, o objetivo é restaurar os serviços ecossistêmicos essenciais que dão suporte à sobrevivência da humanidade”, explicou Carlos Alfredo Joly, coordenador do BIOTA e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas.

Imagine o impacto econômico e na alimentação das pessoas se perdermos, por exemplo, os polinizadores. A restauração, se bem planejada, pode ser de fundamental importância para manter as populações de polinizadores, como bem demonstram artigos publicados nas revistas Science recentemente”, acrescentou Joly.

Segundo Mariana Cabral de Oliveira, professora da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do BIOTA, com base nas discussões realizadas no encontro, será redigida uma proposta a ser submetida à FAPESP e à Netherlands Organization for Scientific Research (NWO). A ideia é que as iniciativas colaborativas sejam financiadas conjuntamente no âmbito do acordo de cooperação entre as duas instituições.

Ficou claro durante as discussões que a descrição de novas espécies é uma tarefa demorada e precisamos de ferramentas que tornem esse processo mais rápido e mais eficiente. Há uma corrida contra o tempo, pois há muitas espécies que estão sendo extintas antes mesmo de serem descritas”, comentou Oliveira.

Com as espécies identificadas, acrescentou a pesquisadora da USP, torna-se possível compreender melhor o funcionamento dos ecossistemas e estimar como podem ser alterados com a eventual perda de biodiversidade.

Queremos medir a resiliência dos ecossistemas e o quanto ela depende da biodiversidade. Como a perda de espécies afeta a resiliência às mudanças climáticas. Os ecossistemas mais diversos são mais resilientes? Podemos realizar projetos para comparar ecossistemas brasileiros e holandeses, onde a variedade de espécies é menor”, disse Oliveira.

Na avaliação de Biesmeijer, muitas dessas questões levantadas são grandes demais para serem estudadas, de maneira isolada, por um único grupo de pesquisa.

Assim como os astrônomos se unem para conseguir um grande telescópio ou os físicos para conseguir o grande colisor de hádrons (LHC, na sigla em inglês), nós que estudamos a biodiversidade precisamos nos unir para fazer estudos de maior impacto. Criar uma agenda comum e mostrar a importância desses temas para a sociedade”, defendeu o holandês.




Veja também;






Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


****************************************************************************************************************************

                                                   
****************************************************************************************************************************

 ORGULHO DE SER GRADUADO NA



****************************************************************************************************************************

VISITE O SITE OFICIAL DA UNISANTOS. ACESSE : WWW.UNISANTOS.BR

O BLOG GESTÃO AMBIENTAL RETORNARÁ EM BREVE COM NOVOS TÓPICOS.
****************************************************************************************************************************