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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ministério do Meio Ambiente financia inclusão de catadores em seis sedes da Copa do Mundo


Imagem ilustrativa - Fuleco logo Oficial da Copa do Mundo no Brasil



O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu linha de apoio às cidades-sede da Copa do Mundo para a inclusão de catadores de material reciclável e seis localidades foram contempladas com R$ 2,3 milhões. Com o investimento, estes pequenos empreendedores realizarão a coleta seletiva no entorno das arenas onde serão disputados os jogos e em festas oficiais para as torcidas. Todo o material recolhido será destinado às cooperativas de reciclagem.

Nas seis cidades com projetos aprovados, Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Manaus e Natal, os catadores estão sendo capacitados e serão remunerados pelo trabalho. “É uma inovação porque habitualmente o catador não recebe pelo serviço de coleta e sim pelo material vendido. Agora ele vai ter duas fontes de renda: será remunerado pelo serviço prestado e também pela venda do material recolhido que será levado para as cooperativas”, explica o gerente de Projeto do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Rocha.


Projeto

Cada cidade elaborou seu projeto de acordo com as suas necessidades, seguindo as diretrizes do MMA. “Os gestores ficaram bem livres para elaborar os projetos. Cada um colocou o que realmente quis, o que realmente é adequado para aquela localidade e todos foram atendidos plenamente”, acrescentou Rocha. Os recursos serão utilizados para a capacitação, aquisição de uniformes e equipamentos de proteção individual, logística do material coletado, além da comunicação e divulgação das ações de coleta seletiva. “Esperamos que todo esse trabalho de coleta seletiva realizado na Copa, tanto dentro das arenas quanto no entorno e nas fan fests, possa deixar bons frutos e despertar na população a percepção de que esse é o momento de mudarmos os nossos hábitos com relação aos resíduos sólidos”, salienta.Rocha


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Eventos climáticos extremos podem agravar a crise hídrica nos centros urbanos


Imagem ilustrativa



Eventos climáticos extremos, como estiagens prolongadas, fortes tempestades e ondas de calor ou frio intenso, devem se tornar mais frequentes à medida que a temperatura do planeta se eleva – o que poderá impactar a disponibilidade dos recursos hídricos nos grandes centros urbanos brasileiros.

A avaliação foi feita pelo pesquisador Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), durante palestra apresentada no terceiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 24 de abril, em São Paulo.

De acordo com Rocha, a oferta de água no Brasil é – na média – muito maior do que a demanda. Com uma vazão de 5.660 quilômetros cúbicos de água por ano (km³/a), os rios brasileiros concentram cerca de 12% da disponibilidade hídrica mundial. A população consome em torno de 74 km³/a – menos de 2% da quantidade ofertada. Mas, como os recursos hídricos estão desigualmente distribuídos, há regiões com problemas de desabastecimento.

“Cerca de 80% dos recursos hídricos estão concentrados na Bacia Amazônica, enquanto há regiões com muito pouco, como o sertão nordestino, onde só é possível sobreviver graças aos grandes açudes”, afirmou.

Enquanto no Nordeste e no norte de Minas Gerais a falta de chuva é a principal causa da escassez hídrica, acrescentou o pesquisador, nos grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia o problema é o adensamento populacional.

“Há uma grande dificuldade de consolidar sistemas de abastecimento que acompanhem o crescimento populacional e a demanda dos setores industrial e agrícola. Todos trabalham no limite e, quando há um evento climático extremo como a estiagem que afetou São Paulo no último verão, o abastecimento entra em crise”, avaliou.

Embora em escala global seja estimado um aumento de 10% no volume de chuvas com o aquecimento global, resultante principalmente da maior evaporação do oceano, determinadas regiões poderão sofrer com estiagem.

“A redistribuição de calor no oceano pode formar piscinas quentes e frias – o que distorce o regime de chuvas no continente. Pode passar a chover mais em certas regiões e menos em outras”, afirmou Rocha.

De acordo com o pesquisador, o veranico (altas temperaturas e escassez de chuvas) que afetou São Paulo no início de 2014 foi causado pela formação de uma piscina de água quente na região tropical do Atlântico. “Por algum motivo, as frentes frias que costumam esfriar a água do oceano não chegaram. A piscina foi se aquecendo cada vez mais e bloqueando a entrada de novas frentes frias. A temperatura do oceano é um fator de grande impacto no regime de chuvas do continente”, disse.

O ciclo de conferências organizado pelo Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo em 2014 tem como foco os serviços ecossistêmicos. Mais um encontro está programado para este semestre, com o tema “Biodiversidade e ciclagem de nutrientes” (um exemplo é a influência da biodiversidade sobre a poluição e o equilíbrio de dióxido de carbono e oxigênio na atmosfera).

A iniciativa é voltada à melhoria do ensino da ciência da biodiversidade. Podem participar estudantes, alunos e professores do ensino médio, alunos de graduação e pesquisadores. Mais informações sobre os próximos encontros estão disponíveis em www.fapesp.br/8441.



VÍDEO DE REFERÊNCIA

           

Créditos do vídeo à FAPESP


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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quarta-feira, 28 de maio de 2014

PESQUISA: Análise de troncos de árvores ajuda a entender as mudanças ambientais


Imagem meramente ilustrativa



Pesquisa Fapesp

Com uma motosserra, o botânico Gregório Ceccantini, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), corta o tronco de uma peroba-rosa morta e observa o disco de madeira que obtém. Além desses discos, ele e sua equipe também retiram amostras dos troncos de diversas espécies de árvores tropicais vivas.

Pegamos as árvores vivas, contamos os anéis ano a ano, depois aplicamos a matemática para conseguir identificar qual é o ano do calendário correto. Uma vez que tivermos o ano do calendário e a sequência de padrões de anéis, emendamos aqueles anos (das árvores vivas) com os anos das árvores mortas. E assim podemos chegar a 200, 300 anos atrás”, explica Ceccantini.

Os pesquisadores acreditam que as informações sobre o clima, como aspectos relacionados à atmosfera e à composição da chuva, estão registradas nas árvores. Essa metodologia visa recuperar essas informações para tentar compreender tanto a velocidade quanto a intensidade das mudanças ambientais nas nossas florestas ao longo dos últimos séculos.


Os círculos do tempo

Ciência também se faz com músculos e suor. Com uma calça verde recém-colocada sobre a que já vestia, luvas grossas, capacete vermelho com uma tela sobre o rosto e protetores de ouvido, o botânico Gregório Ceccantini liga a motosserra, mais uma vez, no meio da tarde de 12 de setembro. O cheiro de gasolina do motor se espalha pelo ar seco da Estação Ecológica dos Caetetus, uma reserva de mata atlântica no município de Gália, região central do estado de São Paulo.

A lâmina espalha serragem à medida que corta o tronco de uma árvore morta que se alonga em meio às que permanecem distintamente em pé. Depois de serrar o tronco até o fim, o professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) desliga a motosserra e a põe sobre o chão coberto de folhas secas, tira o capacete e puxa o primeiro disco de madeira da peroba-rosa.

“Vejam que lindo”, ele diz, agachando-se e colocando o disco de madeira avermelhado sobre uma das pernas para mostrar os anéis concêntricos, de largura variável, que indicam a velocidade de crescimento anual das árvores: quanto mais largo, mais a árvore cresceu naquele ano, em resposta ao suprimento de água e nutrientes. Ceccantini, em colaboração com Dieter Anhuf, da Universidade de Passau, sul da Alemanha, tem examinado os anéis para ver as respostas de árvores de várias espécies do Norte e do Sudeste do Brasil às variações de umidade e temperatura, à duração das estações secas e chuvosas – enfim, às mudanças do clima – nos últimos séculos.

Com árvores de Minas Gerais, a equipe da USP conseguiu detectar as variações locais do clima desde 1940, complementando os estudos de reconstituição climática em uma escala de tempo maior, da ordem de milhares de anos, feitos por meio de pólen e de minerais de cavernas. Essa abordagem tem indicado que, em algumas espécies de árvores, a elevação dos níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera, como a prevista para as próximas décadas, pode não ser o bastante para acelerar o crescimento, porque a elevação da temperatura, também prevista, pode favorecer a perda de água e conter o crescimento dos tecidos vegetais.

Os anéis mais internos do disco recém-cortado da peroba-rosa são finos. A provável razão, explica Ceccantini, é que no início a árvore devia crescer timidamente à sombra de outras. Os anéis vizinhos são mais largos e sugerem que a peroba tinha chegado ao dossel, absorvia mais luz e crescia de modo acelerado. Os anéis mais próximos da casca são, outra vez, finos, sinal de que o ritmo de crescimento vinha reduzindo, ou porque a árvore já definhava antes de cair ou porque outras tinham chegado ao alto da floresta e a competição por luz se intensificara.

Em seguida, Ceccantini coloca sobre o tronco cortado a fatia de madeira pesando de 20 a 30 quilos, raspa a superfície do disco com um estilete e conta os anéis com uma lupa. “Numa contagem grosseira”, ele estima, “esta árvore tem de 180 a 200 anos”. A bióloga Paula Jardim estica uma trena ao longo do tronco e conclui que a árvore de 23 metros da base até o início da copa deve ter morrido em pé e depois caído, há um ou dois anos. Ceccantini toma fôlego, recoloca o equipamento e recomeça a fatiar a peroba caída gerando muito barulho e serragem vermelha.

Com as árvores vivas o trabalho é mais delicado. A poucos metros de distância, escondido pelas trepadeiras que formam uma teia de galhos entre as árvores, o geógrafo alemão Stefan Krottenthaler faz uma espécie de biópsia, perfurando o tronco de uma árvore com um tubo de metal preso a uma furadeira à gasolina. A furadeira vai e volta sobre um trilho de alumínio que ele mesmo projetou e construiu, sustentado por dois pés e por um cinturão amarrado ao tronco. Ele tem de fazer força para empurrar a furadeira e fazer o tubo penetrar a madeira dura. Stefan morou dois anos e meio no Brasil, incluindo seis meses entre os índios xavantes de Mato Grosso, e faz o doutorado na Universidade Passau.

Após um bom tempo, Stefan afasta a furadeira, solta o tubo e, de dentro, retira um cilindro de 20 centímetros de comprimento com sucessivas camadas em tons de rosa, correspondentes aos anéis de crescimento da árvore. Seu colega Hans Broschek, pela primeira vez no Brasil, guarda o cilindro de madeira em uma maleta de couro enquanto Stefan faz o equivalente a um curativo na árvore, borrifando um fungicida no buraco que fez e fechando-o com uma rolha de cortiça. Duas semanas antes eles estavam em outra reserva de mata atlântica, o Parque Estadual Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro, a 250 quilômetros da capital, e suaram muito mais para colher uma amostra de um jequitibá-rosa de 40 metros de altura e 3 metros de diâmetro.

Nas semanas seguintes, a equipe de Ceccantini preparou e examinou todo esse material em um galpão da USP que parece uma marcenaria, ao lado de lagos com plantas de flores brancas e estufas de plantas. Os discos de madeira são aplainados, lixados até ficarem brilhantes e cortados. Depois são analisados sob um equipamento que determina a distância entre os anéis, que por sua vez indica a taxa anual de crescimento e a idade de cada árvore.

Feita a cronologia, de 5 a 10 amostras de cada espécie e de cada lugar seguirão para Potsdam, onde a equipe da USP e a de Dieter Anhuf e Gerd Helle vão determinar os teores de dois isótopos (formas) estáveis de oxigênio, o oxigênio 16 e o 18, e de carbono, o carbono 12 e o 18, da celulose da madeira. “Até o momento, os estudos que avaliam os anéis de crescimento das árvores foram realizados principalmente em regiões de elevada altitude e em florestas nórdicas”, conta Anhuf. “As pesquisas em regiões tropicais e subtropicais ainda são raras”.

A proporção entre os isótopos indicará os efeitos da chuva e da temperatura sobre o crescimento das árvores e até a origem e a direção da chuva que chegou a elas. Deixando de lado os detalhes técnicos, o raciocínio é simples: como o oxigênio 18 é mais pesado e precipita mais facilmente que o 16, a água que o contém em maior concentração deve ter vindo de uma região próxima, como o Sul do país ou o Atlântico Sul, enquanto a água com mais oxigênio 16 deve ter vindo de regiões mais distantes, como a Amazônia.

“O interior de São Paulo representa uma situação de transição”, diz Stefan, “porque está sujeito à influência de massas de ar do norte e do sul. Como é esse jogo?” Ele espera que a proporção entre os isótopos revele qual massa de ar predominava sobre a outra nas estações chuvosas e secas, ao longo dos anos.

Depois, “por meio de uma matemática muito sofisticada”, diz Ceccantini, os pesquisadores esperam converter as informações sobre a sequência dos anéis e a proporção entre os isótopos em gráficos que indiquem como a variação do clima e a circulação da umidade na atmosfera – os chamados rios voadores – influenciaram o crescimento das árvores da mesma espécie em lugares diferentes ou de espécies diferentes no mesmo lugar ao longo dos últimos séculos.

É trabalhoso, lento e difícil. A boa notícia é que essa abordagem já está dando certo, ao indicar as reduções no crescimento das árvores em resposta à redução da precipitação e à elevação da temperatura. Em 2010, com base no mesmo tipo de análise, Roel Brienen, da Universidade de Leeds, Inglaterra, e outros especialistas do México e da Holanda analisaram os anéis de uma espécie de árvore do sul do México, Mimosa acantholoba, e concluíram que o crescimento, ao menos dessa espécie, pode diminuir em até 37% nos anos de El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico equatorial, uma possível causa de estiagens na América do Sul. Além disso, usando modelos matemáticos de simulação climática, eles estimaram uma redução de até 20% na taxa de crescimento dessa espécie, no cenário de maior emissão de gás carbônico na atmosfera, como previsto para as próximas décadas.

Em Minas Gerais, as variações no ritmo de crescimento dos jatobás é que estão revelando as oscilações da chuva e da temperatura desde 1940 (ver gráfico acima). Durante dois anos, Giuliano Locosselli, da equipe de Ceccantini, analisou os anéis dos troncos de duas espécies de jatobás – a de floresta, Hymenaea courbaril, a de cerrado, H. stigonocarpa – que viviam em uma mata no município de Matosinhos, a 80 quilômetros de Belo Horizonte.

A escolha do lugar foi casual: Ceccantini estava ali perto em um levantamento arqueológico quando soube que a mata seria derrubada, refez os planos para aproveitar o momento, conseguiu salvar 20 discos de jatobá e voltou feliz com a caça inesperada: “Lotamos nossa caminhonete”, recordou. A mais antiga das amostras, como viram depois, tinha 145 anos – do Morro do Diabo, uma reserva de mata atlântica no extremo oeste do estado de São Paulo, trouxeram uma amostra ainda mais antiga, com 190 anos.

As duas espécies responderam de modo diferente às variações do clima nas últimas cinco décadas. De acordo com as análises das larguras dos anéis, do calibre dos vasos condutores de seiva e da eficiência de uso da água, detalhadas em um estudo publicado em 2012 na revista Trees, a chuva tem um efeito pronunciado sobre o crescimento dos anéis e dos vasos condutores de seiva do jatobá-da-floresta, enquanto a temperatura parece ter uma influência maior sobre o crescimento da espécie do cerrado. Ambas apresentaram um ganho de eficiência no uso da água – já que reduziram a perda por transpiração, mas só as árvores com as menores taxas de crescimento –, sugerindo que essas espécies não respondem de modo proporcional ao aumento de concentração de CO2 na atmosfera.

“Vemos o aumento gradual de CO2 nos anéis, mas essas espécies de jatobá não crescem mais com mais CO2, como se esperava”, afirma Locosselli. Segundo ele, o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, previsto para as próximas décadas, deve compensar o efeito da elevação da temperatura: “As árvores crescem menos se a temperatura sobe, porque tendem a perder mais água”. Outro trabalho de que participou indicou que o Podocarpus, um gênero de conífera hoje restrito a áreas de clima frio e úmido do sul do país, sobrevive em ilhas de vegetação do Morro do Chapéu, no norte da Bahia, crescendo menos de 1 milímetro por ano, sete vezes menos que as representantes da mesma espécie que vivem ao sul.

Locosselli pretende em outubro coletar jatobá, pela segunda vez, no Pará – essas amostras devem ajudar a rastrear variações na extensão das massas de ar vindas do Atlântico sobre a Amazônia. Desde agosto, quando começaram a trabalhar juntos, o grupo de São Paulo e o da Alemanha coletaram 120 amostras de jatobás, jequitibás e outras espécies no estado de São Paulo e de mais de uma centena de árvores de Goiás, Bahia, Rondônia e Pará, “incluindo três cabreúvas de cerca de 240 anos!”, ressalta Ceccantini. “Em dois anos, queremos chegar a 400 novas amostras.” A coleção de madeiras (xiloteca) sob sua responsabilidade tem 5 mil amostras catalogadas e 3 mil em fase de registro.

Uma das expedições de agosto, ao Parque Estadual Carlos Botelho, a 200 quilômetros da cidade de São Paulo, foi particularmente difícil, sob uma chuva contínua. “Não choveu muito”, recordou-se Locosselli, “mas foi o bastante para cada um de nós cair algumas vezes”. Tiveram de caminhar horas a fio até acharem outra árvore da mesma espécie que haviam coletado, atravessando terrenos escorregadios e ladeiras – a altitude ali varia de 50 a 800 metros – em meio a um inferno de trepadeiras. Pela primeira vez no Brasil, o geógrafo alemão Philipp Pitsch tomou muita chuva, viu as bromélias crescendo sobre uma diversidade imensa de árvores e com uma mistura de êxtase e medo concluiu que estava em uma autêntica selva.

“As florestas da Alemanha têm árvores de apenas duas ou três espécies”, ele se lembrou depois, no início da noite, no alojamento da reserva de Gália. Para ele o cansaço do fim do dia era intenso não só porque não estava acostumado a andar em florestas tropicais, mas também porque, por ter servido dois anos no Exército e ser um dos mais fortes do grupo, era o mais requisitado para carregar os discos de madeira e os equipamentos pesados.

“Era um lugar lindo”, assim Erika Righetto Ifanger lembrou-se da mata de Carlos Botelho, também pela primeira vez em uma floresta com um grupo de pesquisadores. “Sim, garoava todo dia, mas foi bom porque assim ninguém pegava carrapato e mosquito.” Escoteira dos 6 aos 21 anos, agora no último ano do curso de biologia, Erika usou uma motosserra em campo pela primeira vez na manhã de 12 de setembro, para cortar uma peroba-rosa, como a que Ceccantini tinha cortado no dia anterior.

Pouco antes, com um chapéu à Indiana Jones e vários instrumentos de trabalho presos em um cinto, Ceccantini tinha furado, à mão, com uma sonda especial, o tronco de uma figueira, que não tem anéis de crescimento, mas cuja idade ele pretende reconstruir por meio de isótopos de espécies vizinhas na mata.

Depois de cortar a madeira, Erika carregou os discos até a caminhonete estacionada em uma pequena estrada que corta a floresta de Caetetus, enquanto Philipp Pitsch, com um lenço azul na cabeça, perfurava uma árvore com uma das furadeiras, Hanz e Paula o ajudando porque o trilho de alumínio estava sendo usado por Stefan. “Aqui, o suor é garantido”, diz Ceccantini. “O mais difícil é depois do terceiro ou quarto dia, quando o corpo já está doendo e temos de continuar.” Em Caetetus há muito trabalho. Há cerca de 20 anos, de 2 mil a 3 mil árvores caíram por causa provavelmente de uma tempestade muito forte – e as que não apodreceram ainda são encontradas por toda a reserva.

Há também um bocado de gratidão. “Todas essas árvores grandes se devem a um só homem, Olavo Amaral Ferraz, que protegeu essa mata na fazenda dele, depois comprada pelo governo para criar a reserva”, reconhece Ceccantini. Locosselli pede para não esquecer os mateiros – Nelson Donizetti Correa e Antônio Crema, em Vassununga, Natanael Ozorio da Silva e Pedro Ozorio da Silva, em Carlos Botelho, e Sergio Aparecido Esborini, em Caetetus – que os acompanham na mata, ajudam a encontrar e identificar as árvores, escolhem os caminhos e alertam para os perigos de acidentes ou de animais venenosos que normalmente eles são os primeiros a ver.

“Em um dos dias em Carlos Botelho, nos perdemos de seu Pedro, um senhor de 62 que anda na mata mais rápido que qualquer um de nós, e passamos o dia inteiro para encontrar apenas uma árvore”, diz Locosselli. “Sem eles, não teríamos coletado nem a metade do que coletamos”.


VÍDEO DE REFERÊNCIA

       

Créditos do vídeo à FAPESP


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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El PNUMA lanza su iniciativa Pasaporte Verde para reducir los impactos ambientales de la Copa Mundial de 2014 en Brasil


Imagem meramente ilustrativa



El Programa de la Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA) y los Ministerios de Medio Ambiente, Deporte y Turismo de Brasil celebraron hoy el lanzamiento de la edición de este año de la iniciativa Pasaporte Verde, destinada a promover el turismo sostenible durante la Copa del Mundo de 2014 en Brasil y más allá del evento.

La campaña Pasaporte Verde se encuentra firmemente arraigada al objetivo del PNUMA de acelerar la transición hacia un consumo y una producción sostenibles de los cada vez más escasos recursos de nuestro planeta, algo fundamental para alcanzar el objetivo de la agenda de desarrollo sostenible después de 2015 de proporcionar una vida digna para todos”, declaró Achim Steiner, subsecretario general de las Naciones Unidas y director ejecutivo del PNUMA.

Esta campaña ayudará a sensibilizar al consumidor acerca de su potencial para contribuir al desarrollo sostenible tomando decisiones responsables y estimulando al mismo tiempo al sector turístico para que ofrezca productos y servicios más sostenibles”, agregó.

El Pnuma y Brasil acordaron en 2012 trabajar juntos en la incorporación de los temas de sostenibilidad en el contexto de la Copa Mundial de Fútbol, siendo la iniciativa Pasaporte Verde uno de los proyectos prioritarios. La aplicación del Pasaporte Verde se puede descargar o utilizar en línea, y ofrece a los turistas recomendaciones muy diversas sobre la forma de minimizar su impacto ambiental durante su estancia en Brasil.

Además de consejos sobre turismo responsable, la campaña incluye los tours del Pasaporte Verde: 60 alternativas de viaje en cada una de las doce ciudades anfitrionas de la Copa Mundial de la FIFA 2014 y sus alrededores, cuyo objetivo es alentar a los viajeros a optar por prácticas más sostenibles, como el transporte público, o experiencias de la cultura local. Los turistas, por su parte, también pueden hacer recomendaciones sobre los establecimientos que participen en la campaña, a partir de criterios sostenibles.

Mediante la realización de actividades centradas en la producción sostenible, la campaña involucra al sector turístico brasileño en actividades como los Viajes de la Sostenibilidad —talleres para que hoteles, bares y restaurantes de cinco ciudades anfitrionas (Brasilia, Belo Horizonte, Río de Janeiro, Salvador de Bahía y São Paulo) participen en prácticas de ecoeficiencia— y la Promesa del Pasaporte Verde, que insta al sector turístico a comprometerse con prácticas más sostenibles.

La web de la campaña da la posibilidad de realizar auto-evaluaciones. Los resultados dan información sobre las formas en que una empresa puede comprometerse a adoptar y/o mejorar las prácticas de sostenibilidad. 


La campaña fue presentada por el Gobierno de Brasil junto a otras iniciativas de sostenibilidad. La ministra de Medio Ambiente, Izabella Teixeira, el ministro de Deportes, Aldo Rebelo, y el ministro de Turismo, Vinicius Lages, estuvieron presentes en el evento. La ministra de Desarrollo Social y Lucha contra Hambre, Tereza Campello, presentó la campaña "Brasil orgánica y sostenible".


Nota

Acerca del Pasaporte Verde

Creada en 2008, la campaña Pasaporte Verde surgió como una asociación entre el PNUMA, los Ministerios de Medio Ambiente y Turismo de Brasil y el Ministerio francés de Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible, entre otros socios. Está disponible actualmente en países como Brasil, Costa Rica, Corea del Sur, Ecuador y Sudáfrica. La campaña es ya un referente internacional en la difusión de información sobre turismo sostenible.

La edición de 2014 de Brasil cuenta con el apoyo del Ministerio de Medio Ambiente, el Ministerio de Deportes, el Ministerio de Turismo y el Ministerio de Desarrollo Social y Lucha contra el Hambre. La campaña también incluye una alianza con UNICEF (Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia), la UNESCO (Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura), la OIT (Organización Internacional del Trabajo), el ONUSIDA —Programa Conjunto de las Naciones Unidas sobre el VIH/SIDA—, la ONUDD (Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito), BRAZTOA (Asociación Brasileña de Operadores de Turismo) y FAS (Fundación Amazonas Sostenible). Los Viajes de la Sostenibilidad, que son parte integral de la campaña, se realizan gracias al auspicio de Itaú Unibanco.


Fuente: Programa de las Naciones para el Medio Ambiente.



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terça-feira, 27 de maio de 2014

Pesquisa da Unicamp investigou as memórias ambientais dos moradores do Litoral Norte paulista


Imagem ilustrativa - Praia de Maresias



Com área superior a 3 mil quilômetros quadrados (km²), o Parque Estadual da Serra do Mar protege uma preciosa porção da Mata Atlântica.

Criado em 1977 e declarado patrimônio em 1985, o parque impediu que importantes recursos naturais fossem espoliados pela especulação imobiliária que se seguiu à construção da rodovia Rio-Santos (BR-101) e até hoje atinge fortemente a região. Para os antigos moradores da área, no entanto, a memória da instalação do parque nem sempre tem conotações positivas.

"Houve uma grande desapropriação de terras, que englobou, apenas no município de Ubatuba, por exemplo, cerca de 80% do território”, explicou Aline Vieira de Carvalho, professora dos programas de pós-graduação em História e em Ambiente e Sociedade da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp (Nepam).

De acordo com a pesquisadora, o impacto da criação do parque foi percebido de diferentes maneiras pelos moradores da região. “Alguns compreenderam que ele seria fundamental para a preservação do meio ambiente naquele espaço; mas outros se opuseram à sua existência, pois se sentiram drasticamente afastados de seus modos tradicionais de vida”.

Essa foi uma das conclusões da pesquisa “Memórias ambientais e rodovia Rio-Santos: patrimônio e fontes orais no litoral Norte de São Paulo”, conduzida por Carvalho com apoio da FAPESP. “Ficou claro que as questões patrimoniais não podem ser abordadas de forma simplista nem com decisões tomadas de cima para baixo”, afirmou a pesquisadora.

Carvalho enfatiza que a criação do parque foi muito positiva, como contraponto ao impacto causado pela construção da rodovia Rio-Santos e à especulação imobiliária que se seguiu.

Foi uma iniciativa pioneira do Condephaat [Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo] e uma grande conquista. Porém, sua implantação é até hoje narrada como não tendo contemplado os interesses dos moradores locais, porque a concepção prevalecente era a de um parque sem seres humanos”, disse.

Infelizmente, a partir dos dados da pesquisa, que trabalhou com uma rede de patrimônios materiais instalados na região do Litoral Norte de São Paulo, podemos dizer que temos optado, de maneira geral, por concepções patrimoniais que separam o ser humano da natureza”, afirmou Carvalho.

Segundo ela, há uma tradição no país de se pensar o patrimônio ora como apenas cultural ora como apenas ambiental. “Percebemos que tanto os discursos institucionais quanto as narrativas dos moradores consideram ‘patrimônio natural’ e ‘patrimônio cultural’ como coisas desconexas, sem levar em conta que as categorias ‘natureza’ e ‘ser humano’ não podem ser pensadas como realidades independentes”, ressaltou a pesquisadora.

Essa visão influencia fortemente o comportamento cotidiano, atuando como um fator de reprodução do uso desprecavido dos recursos naturais. “Por isso a memória ambiental é tão importante”, disse.

“Memória ambiental” foi exatamente o conceito que nucleou a pesquisa. “Ela é formada por narrativas acerca das relações entre os seres humanos e a natureza”, definiu Carvalho. “A memória de tais relações configura um referencial simbólico para nossas negociações cotidianas com o meio ambiente”.

É importante levar em conta que tais “memórias” são constituídas não apenas pelas lembranças das experiências vividas, mas também por tudo aquilo que é aprendido de diferentes maneiras, desde os relatos bíblicos sobre as relações entre o homem e a natureza até narrativas atuais veiculadas pelas empresas da mídia e do entretenimento.

A hipótese que adotamos na pesquisa foi a de que o patrimônio define um eixo aglutinador dessas memórias. Nossa proposta, então, foi investigar as memórias ambientais vigentes no Litoral Norte do Estado de São Paulo tendo como referência os patrimônios existentes na região”, informou Carvalho. “Estávamos interessados tanto nos discursos oficiais e institucionais como naqueles que eram produzidos por moradores da região”.


Concepções de patrimônio

Carvalho afirmou que o grupo começou a entrevistar os moradores com o pressuposto de que a rodovia Rio-Santos, construída durante o regime militar, teria modificado a percepção do homem em relação ao contexto natural. “Conforme a pesquisa avançou, percebemos que, sim, a Rio-Santos havia mudado a percepção das pessoas, mas existiam também outros fatores, que não consideramos inicialmente”, disse.

Em ordem cronológica, esses fatores foram: a implantação da balsa São Sebastião-Ilhabela (1958); a catástrofe de Caraguatatuba, com numerosas vítimas, em decorrência de chuvas torrenciais e deslizamentos de terras (1967); a instalação do terminal da Petrobras em São Sebastião (1971); a criação do Parque Estadual da Serra do Mar (1977); e a duplicação da rodovia Tamoios (em andamento desde a década de 1970).

Como seria de esperar, tais fatores foram mencionados com ênfases variadas nos diferentes municípios. Assim, a criação do Parque Estadual da Serra do Mar, fortemente percebida pelos moradores de Ubatuba, quase não foi citada pelos de São Sebastião e Ilhabela, que focaram suas narrativas na instalação do terminal da Petrobras.

Esses viram a instalação do terminal como algo que impactou a natureza, desconectou os espaços urbanos e mudou o panorama da cidade. Não era objeto da pesquisa saber se a chegada da Petrobras realmente causou esses efeitos. Mas, sim, detectar como essa chegada ficou registrada na memória. Isto é, como as pessoas a narraram para si mesmas”, afirmou a pesquisadora.

A ressalva é importante porque ajuda a precisar o objeto da pesquisa, que, tomando apenas como parâmetros os fatos objetivos, centrou seu foco investigativo na subjetividade. E favorece também o entendimento de como os mesmos fatos foram interpretados de diferentes maneiras de acordo com a inserção social dos entrevistados.

Assim, os antigos moradores da área desocupada para a criação do Parque Estadual da Serra do Mar compuseram uma narrativa desfavorável não pelo fato de o meio ambiente ter sido protegido. Ao contrário, pois o meio ambiente era a fonte de sustentação de seu antigo modo de vida. Mas por causa da forma como ocorreu a implementação do patrimônio e por alguns aspectos de sua gestão, explicou a pesquisadora.

Vale acrescentar que muitas coisas mudaram em relação a esse cenário inicial, pois a criação do parque foi efetivada durante a ditadura militar brasileira, o que marcava uma gestão bastante específica e autoritária da coisa pública”.

Já os representantes do setor imobiliário apresentaram um discurso totalmente diferente”, relatou Carvalho. “Neste caso, o parque foi considerado um empecilho por fugir da lógica capitalista de exploração do território, preservando uma área que, de outra maneira, teria sido destinada à construção de novos condomínios e outras formas de obtenção de lucro”.

Segundo a pesquisadora, o viés ideológico penetra também o discurso oficial, inclusive o amparado por critérios científicos. “É o caso da própria definição de patrimônio”, exemplificou.

As definições oficiais sobrevalorizam as grandes construções físicas relacionadas a personagens ilustres ou a um suposto passado glorioso da região e subvalorizam expressões culturais das comunidades locais. No extenso rol de patrimônios do Litoral Norte paulista, a maioria esmagadora dos sítios é composta por igrejas e casarões senhoriais. Aldeias indígenas e remanescentes de quilombos não fazem parte da lista”, disse.

Uma recomendação resultante da pesquisa é a de que as pessoas relacionadas com determinados patrimônios ou sítios arqueológicos não sejam excluídas dos processos decisórios sobre essas áreas.

O grupo também defende uma abordagem mais complexa das relações entre cultura e natureza nas definições patrimoniais. “O patrimônio é uma poderosa narrativa, fluida e complexa, que pode estar cotidianamente ligado à vida das pessoas que se relacionam com ele”, disse Carvalho, ressaltando que ele pode ser compreendido como uma chave para mudanças e permanências culturais.

Existe hoje, no meio acadêmico e científico, um grande debate sobre os graves conflitos existentes em áreas de preservação. Nossa proposta é a de que a definição e gestão de um patrimônio levem em conta as necessidades e opiniões das pessoas que vivem cotidianamente nesses locais. Se o processo decisório não se apoiar em um debate democrático, o patrimônio será sempre visto por essas pessoas como um problema, um empecilho. E não haverá qualquer empenho em protegê-lo ou em interagir com o processo de gestão patrimonial”, concluiu Carvalho.


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ministério do Meio Ambiente e parceiros lançam campanha de coleta de resíduo eletroeletrônico


Imagem meramente ilustrativa



O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com diversos órgãos, lança a campanha de coleta de resíduos eletroeletrônicos chamada “Eletro coletivo – nem tudo é lixo”. O material recolhido será encaminhado para a Organização da Sociedade de Interesse Público (OSCIP) Programando o Futuro, que fará o reaproveitamento dos resíduos e o descarte ambientalmente adequado do material que não for reutilizado.

Participam os ministérios de Minas e Energia, Turismo, Trabalho e Emprego, além da 11ª Região Militar do Exército, o Serviço Florestal Brasileiro, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Águas (ANA) e a Secretaria Geral da Presidência da República. A campanha ocorrerá durante a Semana do Meio Ambiente, de 2 a 6 junho, com a disposição de coletores em todos os órgãos parceiros, de acordo com o cronograma de cada um (verifique a lista no final do texto).

Os seguintes resíduos poderão ser depositados em um dos coletores disponíveis: computador, periférico, MP3 player, calculadora, agenda eletrônica, câmera fotográfica, televisor, CD, DVD, HD’s internos e externos, vídeo-cassete, DVD player, aparelho de som, controle remoto, forno microondas, secador de cabelo, prancha de cabelo, telefone, celular, bateria, pilha e cabo de força.

A coordenadora do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que encabeça essa ação, Ana Carla Almeida, lembra que a doação de cada um desses itens contribuirá para a diminuição do descarte incorreto dos resíduos eletrônicos. Também ajudará na capacitação de jovens que utilizam o material em cursos de formação técnica de manutenção e reparação.

Os computadores recuperados serão doados para instituições que atuam na inclusão digital, como escolas, bibliotecas públicas e telecentros. Já o material que não pode ser reaproveitado é separado e encaminhado para a destinação ambientalmente adequada. O trabalho desenvolvido pela Programando o Futuro está alinhado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente.


Cidadania

Após o encerramento da campanha, será feita a entrega simbólica do material recolhido à instituição, localizada na cidade de Valparaíso (GO). Programando o Futuro é uma estação de metarreciclagem, que atua na coleta, triagem e recuperação de computadores obsoletos, para que possam ser doados a iniciativas de inclusão digital. Além disso, também é um espaço de capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de oficinas temáticas de formação técnica.

O recondicionamento desses equipamentos é feito por meio de limpeza, substituição e/ou acréscimo de componentes para melhoria de desempenho. Esse processo é realizado por alunos bolsistas da estação de metarreciclagem. Todo o material coletado é encaminhado para o Laboratório de Resíduos Eletrônicos, para serem desmontados e separados.

Os componentes perigosos são encaminhados para empresas que realizam a descontaminação. Os materiais como plástico, ferro, alumínio, borracha, vidro, e cobre, são encaminhados para reciclagem.


Datas de recebimento

02 a 06/06:

- Ministério de Minas e Energia (MME)

- Ministério do Turismo (MTUR)

- 11ª Região Militar do Exército

- Secretaria-Geral da Presidência da República

- Serviço Florestal Brasileiro (SFB)

- ICMBIO

- ANA


04 a 06/06:

- Ministério do Meio Ambiente (MMA)

- Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Prêmio ANA 2014 premia com viagem à Coreia do Sul as boas práticas de uso sustentável da água


Imagem meramente ilustrativa



Os interessados em participar do Prêmio ANA 2014 têm até 30 de maio para se inscreverem na premiação bienal da Agência Nacional de Águas através do hotsite www.ana.gov.br/premio. O objetivo do concurso é reconhecer boas práticas relacionadas a água em sete categorias: Empresas; Ensino; Governo; Imprensa; Organismos de Bacia; Organizações Não Governamentais (ONG); e Pesquisa e Inovação Tecnológica. Os trabalhos participantes devem contribuir para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do País.

Em 2014, o Prêmio ANA traz uma grande novidade para os vencedores de cada uma das sete categorias. Além de receberem o Troféu Prêmio ANA, eles ganharão uma viagem com despesas pagas para o maior evento do planeta sobre recursos hídricos – o Fórum Mundial da Água –, que acontecerá de 12 a 17 de abril de 2015 em Daegu e Gyeongbuk, na Coreia do Sul. Durante o evento, os vencedores apresentarão seus trabalhos no Pavilhão Brasil, estande do País no Fórum Mundial da Água.

O Prêmio ANA 2014 terá uma Comissão Julgadora composta por membros externos à Agência e com notório saber na área de recursos hídricos ou meio ambiente. Um representante da Agência presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; impactos social e ambiental; potencial de difusão; adesão social; originalidade; e sustentabilidade financeira (se aplicável).

A Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das categorias. Os vencedores serão conhecidos em solenidade de premiação marcada para 3 de dezembro de 2014 em local a ser definido. O Prêmio ANA conta com patrocínio exclusivo da Caixa Econômica Federal e é apoiado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB).


Inscrições

Nesta edição do Prêmio ANA, as inscrições devem ser realizadas pelo hotsite do evento. Caso os participantes queiram enviar materiais físicos complementares, o envio deverá ser realizado por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2014 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M”, Sala 118, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega e o localizador da remessa deverá ser informado no ato da inscrição, que só será confirmada pela Comissão Organizadora após o recebimento dos materiais complementares.

Cada participante pode inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.


Categorias

De acordo com o regulamento do Prêmio ANA 2014, podem concorrer em cada categoria:

• GOVERNO: órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como o Ministério Público e os Tribunais de Contas;

• EMPRESAS: públicas e privadas, bem como sociedades de economia mista. Também concorrem nesta categoria os setores usuários de recursos hídricos, tais como: agricultura irrigada, aquicultura, criação de animais, geração de energia elétrica, indústria, mineração, saneamento, transporte hidroviário e turismo;

• ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONG): associações não governamentais sem fins lucrativos (também chamadas de organizações da sociedade civil), com atuação na área de recursos hídricos e de meio ambiente, associações de classe, sindicatos;

• ORGANISMOS DE BACIA: comitês de bacias hidrográficas de rios de domínio da União, dos estados e do Distrito Federal; comissões de açudes e barragens; consórcios intermunicipais com ações na área de recursos hídricos; associações de usuários; e agências de bacia;

• ENSINO: estudantes e profissionais de instituições de ensino superior, médio e fundamental;

• PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: instituições de pesquisa e profissionais voltados à produção científica e tecnológica;

• IMPRENSA: jornalistas de veículos de comunicação dos seguintes tipos: jornais, revistas, rádios, TV e sítios jornalísticos. Poderão ser apresentadas matérias especiais ou séries de reportagens relacionadas à gestão ou ao uso sustentável da água, veiculadas por meio da mídia desde 1º de janeiro de 2013 até o encerramento das inscrições.


Cronograma

• Inscrições: até 30 de maio de 2014;

• 1ª Fase de avaliação: 4 de agosto a 12 de setembro;

• 2ª Fase de avaliação: 6 a 10 de outubro;

• Comunicação aos finalistas: 27 a 31 de outubro de 2014;

• Premiação: 3 de dezembro de 2014.




Fonte: Agência Nacional de Águas.



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