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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa homenageia o Ministro Ricardo Lewandowski após palestra de Meio Ambiente


Foto: divulgação STF



O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, foi homenageado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, após proferir a palestra de abertura no encontro “Meio Ambiente, Energia e Desenvolvimento Social”.

O ministro recebeu uma medalha entregue pelo diretor da Faculdade, Professor Eduardo Vera-Cruz Pinto, com a inscrição em latim: Honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere (Viver honestamente para não lesar os outros e dar a cada um o seu próprio).

O convite foi feito pela organização do evento, que foi realizado na capital portuguesa, no último dia 17. Em sua palestra, o ministro Lewandowski referiu-se ao conceito de desenvolvimento sustentável, que surgiu pela primeira vez, em 1987, no relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da denominada Comissão Brundtland. Lembrou que, para a Comissão, o uso sustentável dos recursos naturais deveria "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".

Recordou, ainda, que conceito começou a ser delineado no encontro da ONU sobre o Meio Ambiente Humano, realizado em Estocolmo, em 1972, depois aprofundado na ECO-92 - Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1992, no Rio de Janeiro. O tema foi retomado em 2012, na Conferência Internacional Rio+20, ocorrida no Brasil, que reuniu representantes de 190 governos.

O ministro assinalou que o texto final do evento definiu a erradicação da pobreza como o maior desafio global do planeta, recomendando que os organismos internacionais e os países desenvolvidos facilitem a transferência de tecnologia para as nações em desenvolvimento.

Por fim, enfatizou que, no Brasil, a participação das fontes renováveis de energia é de 47%, proveniente basicamente das hidroelétricas e dos biocombustíveis, enquanto no mundo esse percentual é de 13% e, nos países desenvolvidos, de apenas 6%.

Destacou, ainda, a diminuição do desmatamento no País, em razão do aumento de produtividade das distintas culturas e da redução das dimensões dos reservatórios d’água nas novas usinas hidroelétricas, sobretudo da Região Norte. Acrescentou que isso se deve também ao aumento da fiscalização por parte das autoridades públicas e ao aperfeiçoamento da legislação ambiental.

O encontro contou a participação de autoridades, acadêmicos e especialistas brasileiros e portugueses, sendo presidido pelo jurisconsulto português Marcelo Rebelo de Sousa. Temas como a regulação da energia na Europa, crescimento econômico e sustentabilidade ambiental e até mesmo a intervenção judicial na defesa do meio ambiente foram destaques nos debates que se estenderam pelos cinco dias do seminário (17, 21, 22, 23 e 24/01).

O ministro Ricardo Lewandowski é professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), tendo sido, inclusive, coordenador do curso de mestrado em Direitos Humanos da USP.


Fonte: Supremo Tribunal Federal - STF.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


Veja também ;

ESPECIAL: Direitos dos pacientes com câncer.

História do Guarujá nos seus 120 anos de fundação.


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira-SiBBr seleciona especialista em informática na biodiversidade






O Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), projeto do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e demais parceiros, seleciona Especialista em Informática na Biodiversidade.

O profissional fará parte da equipe de implementação do SiBBr, trabalhando principalmente no apoio técnico a instituições que desejam publicar dados no sistema e na certificação da qualidade desses dados, entre outras atribuições. O prazo para encaminhar a candidatura se encerra em 9 de fevereiro.

São pré-requisitos para a seleção diploma em Biologia, Ecologia ou em área correlata, e mestrado em Informática para a Biodiversidade é uma característica desejável. É necessário ter três anos de experiência com curadoria, digitalização e manejo de dados de biodiversidade; experiência em informática aplicada à biologia, meio ambiente ou ecossistemas; e conhecimento de padrões de metadados como EML, Dublin Core e Darwin Core.

O profissional ficará alocado em Petrópolis (RJ), no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), e é necessário ter conhecimentos de inglês e/ou de espanhol. As informações completas, incluindo todas as características da vaga e como aplicar para a seleção, estão disponíveis no anúncio da vaga.

O SiBBr é um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com apoio técnico do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF). A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), instituições vinculadas ao MCTI, são principais parceiros do projeto, responsáveis pelo desenvolvimento e hospedagem do SiBBr.


Fonte: Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente - PNUMA.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

STJ reconhece existência de injustiça ambiental no Brasil


Imagem meramente ilustrativa


Por Guilherme José Purvin de Figueiredo

Reprodução autorizada do texto original do autor.



Há 12 anos, a interdição da empresa Acumuladores Ajax era manchete nos jornais. De um universo de 30 exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz em crianças de até 7 anos que moravam perto da empresa, 22 haviam apresentado índices de chumbo acima do limite recomendado pela OMS. A Folha de S. Paulo de 12.04.2002 informava que um filtro colocado em uma casa a 400 metros da empresa tinha acumulado 3,7 μg de chumbo em um dia, quando o aceitável é de 1,5 μg em três meses.

Na ocasião, a Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde paulista autuou a empresa, aplicando-lhe multa administrativa pela reiterada emissão de chumbo na atmosfera, gerando a exposição e contaminação, por esse metal pesado, do meio ambiente e da população. As vítimas eram pessoas humildes que viviam nas imediações da indústria, na cidade de Bauru (SP). E aquela que era uma das maiores empresas brasileiras de fabricação e reciclagem de baterias automotivas, com mais de mil empregados, não pagou a multa, obrigando a PGE/SP a promover sua execução fiscal.

Pois bem, finalmente, em 23 de outubro de 2013 transitou em julgado no STJ o acórdão em sede de Recurso Especial n. 1.310.471-SP, última tentativa judicial de se postergar o pagamento da multa administrativa.

Sob a perspectiva econômica, a cobrança da multa, depois de 12 anos, não seria digna de comemoração. No entanto, por conta do teor de referido acórdão, o tema adquiriu uma importância transcendental. De forma inédita, o STJ reconheceu o princípio in dubio pro salute, enfatizou o papel do juiz ao decidir litígios que envolvam substâncias perigosas e reconheceu a perversa relação existente entre miséria e poluição.

Ainda que a natureza dos bens ambientais seja difusa, é fato que existe certa margem para uma injusta distribuição das externalidades negativas (poluição visual, poluição sonora, resíduos sólidos), quase sempre suportadas pelas camadas da população mais pobre. Pois bem, o acórdão no REsp 1.310.471-SP, de que foi relator o Exmo. Sr. Ministro Herman Benjamin, pela primeira vez na história da jurisprudência em nosso país reconhece a existência de injustiça ambiental e de segregação pela saúde ao ressaltar:

“Aqui, como é realidade comum no mundo todo em casos de graves incidentes de poluição por resíduos tóxicos ou perigosos, em sua grande maioria as vítimas são pessoas humildes, incapazes, pela baixa instrução, de conhecer e antecipar riscos associados a metais pesados e agentes carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos e ecotóxicos”.

Mais à frente, o acórdão é ainda mais enfático na denúncia das mazelas em nosso país no que diz respeito à igualdade social:

“Substituímos, ou sobrepusemos, à segregação racial e social – herança da discriminação das senzalas, da pobreza da enxada e das favelas – a segregação pela poluição, isto é, decorrente da geografia da contaminação industrial e mineral, do esgoto a céu aberto e da paisagem desidratada dos seus atributos de beleza”.

Nesse sentido, podemos dizer que, quando, na USP-Leste, criada sobretudo para atender à demanda de jovens da periferia de São Paulo, as aulas são interrompidas por causa de zoonoses e emanação de metano do solo onde o campus foi construído; ou então quando a população humilde é literalmente empurrada para APPs urbanas, isto é, as encostas dos morros de Petrópolis, que é onde lhes resta para construção de suas casas, estamos diante de uma situação duplamente injusta: os espaços de exclusão social também são ambientalmente insalubres ou perigosos.

O STJ, ao reconhecer a existência de injustiça ambiental (compartilhamento socialmente desigual da ambientes degradados), inaugura uma nova fase no Direito Ambiental, que não deve limitar-se a cuidar apenas dos parques, florestas, rios e cachoeiras. As normas de Direito Ambiental socorrem a dignidade de vida humana e a redução das desigualdades sociais com a mesma intensidade com que vêm na proteção da fauna, da flora e dos elementos abióticos da natureza.

Além disso, como destaca o acórdão, sob o manto da razoabilidade, se forem tímidas as leis que dizem respeito à saúde humana, o Judiciário “deve adotar referências mais rigorosas da Organização Mundial de Saúde – OMS”. Isto para que não sejam adotados dois padrões de controle: um, destinado a proteger uma elite capaz de se auto proteger; e outro “frouxo, incidente sobre a esmagadora maioria da sociedade, notadamente sobre aqueles que, expatriados em guetos sociais e até raciais, acham-se destituídos de poder e voz para eficazmente reclamar seus direitos formalmente estatuídos na Constituição e nas leis”.

É de se supor que este precedente jurisprudencial será de enorme valia, por exemplo, na luta pelo banimento do amianto em nosso país.


Fonte: Associação O Eco, e Guilherme José Purvin de Figueiredo.

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POESIA: Água, Fonte de Vida


Imagem meramente ilustrativa


Por Roberto Fidelis dos Santos.

Reprodução autorizada do texto original do autor


Água que da vida a Terra
Faz o planeta girar
Sobre rios, cachoeiras,
Cascatas, fontes e mares
Água dos oceanos
Com sua força e encantos
Muda as coisas de lugares.

Água que cai da chuva
Tira a poeira do chão
Transforma terra vermelha
No branco do algodão
E gera grandes farturas
Para toda a população

Água que é fonte de vida
Em todas as civilizações
Mas vivem sofrendo maus tratos
E morrem em silêncio nos riachos
No meio da poluição.

Água que se liberta das feridas
Causadas pelas Nações
E que insistem em viver
Por magia e compaixão
Água que pinga do orvalho
Transforma-se em grandes lagos
Para fazer irrigações.

Água que cumpre seu ciclo
Cai das nuvens e vai para os rios
Se mistura em alto mar
e ali se purifica
Ganha força e sobe ao céu 
E volva para nos salvar.





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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Recomeçam as Feiras Orgânicas no Jardim Botânico Municipal de Santos “Chico Mendes”


Imagem ilustrativa



A 13ª Feira de Produtos Orgânicos, que acontece no próximo domingo, (02/02), é opção saudável de lazer no Jardim Botânico Municipal de Santos “Chico Mendes” (rua João Fraccaroli s/nº, Bom Retiro, em Santos-SP). Das 9h às 13h, no viveiro de plantas, na entrada do parque. Integra as ações do Jardim Botânico para a promoção da qualidade de vida e a conservação da biodiversidade. A entrada é gratuita.

Produtos: hortaliças, frutas, laticínios, ovos e mantimentos diversos, como: molho de tomate, geleias, mel, refrigerante, sucos, vinho, produtos de limpeza, roupas e cosméticos orgânicos.


Cantina

O Grupo NaturOm trará salgados, doces e bebidas veganas (sem produtos de origem animal) para uma boa refeição matinal.


Quick massage

15 minutos de massagem para alívio das tensões musculares e relaxamento do corpo, aplicada pelas terapeutas Gessilei Baeza e Carmen Garcia.


Degustação

Da gastronomia orgânica dos promotores do site “100 Chefs” (https://www.facebook.com/100Chefs), conduzido por Brunno Corrêa.


Artesanato

Exposição das peças dos trabalhos da Associação Mãos Entrelaçadas.


Programação

9h, Tai Chi com Aparecida Marques;

9:45h, Apresentação do Grupo de Capoeira da Associação Beneficente Mãos Entrelaçadas;

11h apresentação do tecladista Jaime Augusto e do trompetista Claudio Ricardo, com apoio da SECULT (Secretaria de Cultura);

12h, Apresentação Teatral “Essa partida não será televisionada”: Montagem da Companhia do Elefante - Grupo TESCOM - Direção e texto final: Marcus Di Bello.


Organização da Feira

Produtores e comerciantes de produtos orgânicos (Associação de Produtores Orgânicos do Vale do Ribeira _ AOVale, Associação de Produtores Orgânicos do Alto Tietê _ APROATE, Orgânicos Guarujá, Raiz Orgânica, Cativa Natureza, NaturOm, Folhas de Oliva, EMPÓrion e OG Orgânicos).


Apoio

Secretaria de Meio Ambiente/Prefeitura Municipal de Santos e colaboradores.


Facebook

Participe do Grupo: Feira de Orgânicos do Jardim Botânico de Santos.


Fonte: Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social abre linha de crédito para pequeno produtor agroecológico


Imagem meramente ilustrativa



Mulheres, jovens, quilombolas, indígenas, demais povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares que cultivam a terra com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico podem preparar seus projetos para edital que será publicado dentro de um mês.

A partir do dia 17 de fevereiro, estarão abertas as inscrições para o edital de Chamada Pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nº 002/2013, no valor de R$ 15 milhões, voltado para o fortalecimento de cooperativas e/ou associações de produtores rurais de base familiar. As inscrições ficarão abertas até 31 de março.

O edital foi lançado durante o II Chamado da Floresta, evento ocorrido em 29 de novembro de 2013, em Melgaço (PA). Na ocasião, as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o interino da Casa Civil, Diogo Santana, assinaram pacote de medidas voltado aos povos e comunidades extrativistas da Região Amazônica. No total, o governo federal investirá R$ 712 milhões até 2016.


Objetivos

Os investimentos serão aplicados em estruturação de circuitos locais e regionais de produção, beneficiamento, processamento, armazenamento e comercialização, com o objetivo de melhorar suas condições de atuação no mercado governamental de alimentos, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O edital segue as diretrizes do Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte), em complementação às ações previstas no âmbito do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

Nesta quinta-feira (23/01), ocorreu, no Ministério do Meio Ambiente (MMA), a primeira reunião de governo de monitoramento da agenda extrativista. “A reunião foi preparatória para encontro entre o governo e os extrativistas no dia 29, na Secretaria Geral da Presidência da República”, explicou a diretora de Extrativismo do MMA, Larisa Gaivizzo. “Nesse encontro, será definida a data para o encontro da presidenta Dilma Rousseff com os extrativistas”.

Na publicação Brasil Sustentável - Políticas Públicas para os Povos da Floresta, lançada durante o II Chamado da Floresta, é possível conferir os demais programas do Governo Federal para povos amazônicos.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente e BNDES.

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Guarujá é a primeira cidade da Baixada Santista a ter uma lei para o planejamento, proteção e manejo da arborização urbana


Foto ilustrativa: Rua Mário Ribeiro, no Guarujá - Foto PMG



Desde o dia nove de janeiro deste ano, a Cidade conta com a Lei Complementar 161/2014, que dispõe sobre a Arborização Urbana e as áreas Verdes do Município. Sancionada pela prefeita Maria Antonieta de Britto, a legislação cria o Plano de Arborização Urbana (PLAU).

A medida tem como objetivo principal ordenar o setor de arborização do Município, atendendo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Mesmo antes da regulamentação, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente já havia adotado alguns mecanismos previstos na lei.

Guarujá é a primeira cidade da Baixada Santista a ter uma lei específica sobre arborização. Com a nova norma, a Secretaria de Meio Ambiente montará uma equipe de profissionais voltados à elaboração dos planos que serão aplicados na arborização de Guarujá, além de normatizar as espécies que poderão ser plantadas no Município, considerando benefícios ambientais e harmonia com outros serviços públicos.

Entre as ações previstas pela Lei de Arborização Urbana estão o planejamento da arborização municipal, proteção e manejo, poda, em áreas públicas e privadas, transplante, supressão e plantio. Será realizado também um levantamento das espécies de árvores que estão no Município, para detectar ocorrência de pragas, doenças e outros riscos.

A implantação da Lei atende o Programa Estadual Município Verde/Azul e o Programa Federal Plano Municipal da Mata Atlântica, além de contemplar as ações previstas na Agenda 21 local. Outro objetivo será transformar a visão da população ambiental dos munícipes, além de promover a conscientização quanto à importância das árvores no ambiente urbano para a saúde e qualidade de vida da população.

A Lei de Arborização poderá trazer benefícios financeiros ao Município, a médio e longo prazo, quando forem atingidos os índices mínimos de sombreamento recomendados de qualidade ambiental. A partir disso, o superávit ambiental poderá ser transformado em vantagens econômicas, como a venda de créditos de carbono e a melhoria na pontuação do Programa Município verde/azul. A medida ajudará a preservar todo o acervo de árvores da cidade e a qualidade de vida da população.


Fonte: Diário Oficial do Município de Guarujá-SP.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SINIR - Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos






O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, SINIR, é um dos Instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) instituída pela Lei no. 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto no. 7.404, de 23 de dezembro de 2010.

A PNRS está basicamente ancorada neste Sistema de Informações e a evolução de sua concepção envolverá o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA) e o Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento Básico (SINISA), atual SNIS coordenado pelo Ministério das Cidades.

Ao SINIR será somado o Inventário de Resíduos que se somará ao Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos, que será preenchido e atualizado pelas indústrias, sinalizando a origem, transporte e destinação final dos resíduos.

O Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos é outro instrumento da PNRS onde as pessoasjurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, serão obrigadas a se cadastrar. O IBAMA será responsável por coordenar esse cadastro e já está promovendo a sua integração com o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e na sequência ao SINIR.

Para garantir essa estrutura, o Ministério do Meio Ambiente apoiará os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os respectivos órgãos executores do SISNAMA na organização das informações, no desenvolvimento dos instrumentos e no financiamento das ações voltadas à implantação e manutenção do SINIR, além de manter, de forma conjunta, a infraestrutura necessária para receber, analisar, classificar, sistematizar, consolidar e divulgar dados e informações qualitativas e quantitativas sobre a gestão de resíduos sólidos. Estes entes federados disponibilizarão anualmente ao SINIR as informações necessárias sobre os resíduos sólidos sob sua esfera de competência.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Para atender a determinação do Conama a gasolina brasileira está com 94% menos enxofre


Imagem meramente ilustrativa



O trânsito em todo o território nacional passou a causar efeitos menos nocivos à atmosfera. Para atender a determinação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), os postos de combustíveis do país começaram a vender uma gasolina menos poluente este ano.

A mudança decorre da regulamentação que obriga motocicletas e veículos leves nacionais e importados, introduzidos no Brasil a partir de 2014, a saírem de fábrica com motores diferenciados com menor nível de emissão de poluentes.

Quem abastecer o carro em qualquer lugar encontrará o combustível mais limpo que obedece aos limites máximos de emissões definidos pelo Conama. A gasolina comercializada agora é do tipo S50 e contém 94% a menos de enxofre do que o produto encontrado nos postos até 2013. Além disso, desde o ano passado, já estava sendo distribuído o diesel S10, que também apresenta baixo potencial de emissões de poluentes.

As mudanças fazem parte das medidas encabeçadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) de controle da poluição e entraram no mercado com sucesso. A diretora de Qualidade Ambiental do MMA, Letícia Carvalho, analisa a implantação da medida entre os distribuidores do combustível. “É uma ação que está revolucionando o ambiente urbano, há um êxito fantástico e todo o país está atendendo à determinação do Conselho”, explica. 


Motores

Os próprios carros causarão menos impactos ao meio ambiente. Agora, tantos os veículos produzidos no país quanto os importados, inclusive as motos, obedecerão às normas impostas pelo Conama. Antes de chegar às concessionárias, os modelos novos que entrarem no mercado brasileiro a partir deste ano deverão ter os motores homologados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Isso vale para os chamados veículos leves da fase L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e para as motos da fase M4 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot). As duas fases se complementarão em janeiro de 2015, quando os limites máximos de emissão serão os mesmos para todos os modelos.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Alpha Crucis terá simulador de manobras marítimas


Foto de divulgação do Alpha Crucis



Desde que entrou em operação, o navio oceanográfico Alpha Crucis – adquirido pela FAPESP, em 2012, para o Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP) – realizou mais de dez cruzeiros, que totalizaram algo em torno de 10 mil milhas navegadas.

As manobras marítimas que a embarcação poderá executar durante os cruzeiros que realiza em águas brasileiras e internacionais, sob diferentes condições ambientais, poderão ser estudadas e definidas com antecedência por meio de um simulador em construção por pesquisadores da Escola Politécnica da USP, em parceria com colegas do IO e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no âmbito do Núcleo de Apoio à Pesquisa Oceano Sustentável (NAP-Oceanos) da USP.

Desenvolvido por meio de um projeto financiado pela FAPESP, o simulador do Alpha Crucis será instalado nas dependências do IO, no campus da USP, em São Paulo.

O simulador permitirá estudar e definir manobras marítimas que poderão ser realizadas pelo Alpha Crucis em diferentes situações de vento, correnteza e ondas, por exemplo, de modo a assegurar a estabilidade e o posicionamento da embarcação e dirimir riscos de avarias”, disse Eduardo Aoun Tannuri, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Poli e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

De acordo com Tannuri, o simulador do Alpha Crucis será uma réplica em escala menor do Simulador Marítimo Hidroviário (SMH), desenvolvido pela Poli em parceria com a Transpetro – subsidiária da Petrobras – e inaugurado no início de 2013.

Instalado no Tanque de Provas Numéricas (TPN) da Poli, o SMH representa virtualmente embarcações em alto mar ou em um porto, por exemplo. Por meio de um modelo matemático desenvolvido por pesquisadores da Escola, o equipamento simula ventos, ondas, correntezas, marés e condições de visibilidade, como neblina, noite, chuva e sol.

Uma sala do TPN simula a ponte de comando (passadiço) de uma embarcação, com uma cadeira que se movimenta para simular o balanço de um navio e telas com até 46 polegadas que reproduzem a vista do alto da embarcação, com ângulo de 360º.

Um conjunto de telas menores imita equipamentos como radar, GPS, carta náutica eletrônica, mostradores de velocidade e de inclinação. “O SMH é adaptado para navios de carga, como petroleiros, conteneiros e graneleiros, mas pode simular qualquer tipo de embarcação. Basta configurar os arquivos de hidrodinâmica do software e os cenários gráficos da situação que pretende-se modelar”, afirmou Tannuri.

O Alpha Crucis tem características distintas das embarcações que costumam simular no TPN, como navios cargueiros (mais robustos) ou conteneiros (mais afilados e velozes).

Construído em 1973, o navio é menor do que essas embarcações e seu comprimento foi aumentado em relação ao projeto original durante as reformas e modernizações pelas quais passou depois de ser adquirido pela FAPESP para a USP.

Além disso, o navio oceanográfico ganhou um sistema de posicionamento dinâmico composto por um propulsor, situado na proa, que possibilita que a embarcação gire sobre o próprio eixo e realize uma série de manobras marítimas.

O desenvolvimento do simulador deverá contribuir para conhecer melhor as possibilidades de realização de manobras do Alpha Crucis”, avaliou Tannuri.


Ensaio em escala real

Para desenvolver o modelo matemático do Alpha Crucis, baseado em teorias de hidrodinâmica, será utilizado um modelo em miniatura do navio oceanográfico, cuja construção está prestes de ser concluída.

Com 2,2 metros de comprimento, o modelo em escala reduzida reproduzirá todas as características do navio oceanográfico, além de seus equipamentos, como motores e os propulsores, que ficam na proa da embarcação. Quanto estiver pronto, o modelo será utilizado e testado em ensaios nos tanques de provas da Poli e do IPT e, eventualmente, na raia olímpica da USP.

Os ensaios nos tanques de ondas da Poli e do IPT possibilitarão medir, entre outras coisas, as forças que agem sobre o casco da embarcação. Por sua vez, os ensaios no túnel de vento do IPT permitirão estudar a velocidade de vento suportada pelo navio oceanográfico.

Os dados obtidos dos ensaios nos tanques de provas servirão tanto para alimentar e calibrar o modelo matemático do simulador como para validar os resultados das simulações feitas por ele”, contou Tannuri.

Os pesquisadores também pretendem realizar, durante os ensaios nos tanques de ondas e na raia olímpica da USP, testes de manobras padronizadas de embarcações, como girar sobre o próprio eixo e mover para os lados (crabbing).

As manobras feitas com o modelo em escala reduzida serão repetidas em alto mar com o navio oceanográfico em escala real – que tem 64 metros de comprimento e 11 metros de largura –, a fim de verificar se apresentam diferenças quando são realizadas nessas escalas e, em caso positivo, qual o efeito de escala responsável por isso.

Existem efeitos que influenciam as manobras de uma embarcação que só são possíveis de serem observados com o navio em tamanho real”, explicou Tannuri.

A ideia é realizar provas de mar com o Alpha Crucis para modelar esses eventuais efeitos de escala para melhorar o modelo matemático do simulador e permitir que represente o navio oceanográfico em escala real com a maior verossimilhança possível”, disse.

Segundo Tannuri, está prevista a instalação de um radar para medição de ondas no Alpha Crucis para a realização das provas de mar. O equipamento deverá prover informações sobre a intensidade das ondas do mar que incidem sobre o navio oceanográfico no momento de uma determinada manobra marítima, e o efeito que exercem sobre a embarcação.

Ao incluir e validar esse dado no simulador será possível estimar, entre outros pontos, a condição limite de onda e de vento sob a qual o Alpha Crucis pode operar, sem afetar a estabilidade e o posicionamento da embarcação.

O simulador permitirá preparar as operações do Alpha Crucis e definir manobras marítimas que poderão ser executadas pelo navio oceanográfico em situações de vento e ondas severas, como aproar ao vento, à onda ou deixar o navio manobrando em velocidade baixa”, explicou Tannuri.

Ao combinar o modelo matemático, os ensaios em tanques de provas com o modelo reduzido e provas de mar com o navio oceanográfico em escala real, será possível reproduzir situações de navegação que o Alpha Crucis enfrentará durante futuros cruzeiros.

O Alpha Crucis servirá para nós como um navio-escola para melhorara modelagem hidrodinâmica dos simuladores de manobra, Poucos institutos de oceanografia contam com um simulador de navio oceanográfico que combina as simulações computacionais com ensaios em tanques de provas e medidas realizadas com a embarcação em escala real, como o IO terá para o Alpha Crucis”, destacou Tannuri.


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

DICA: Livro Plants and Bioenergy apresenta principais avanços científicos em bioenergia


Capa do livro para referência



Superar a dependência global e secular de petróleo é um desafio que vai requerer um novo paradigma de pesquisa em bioenergia para o século 21. Com o objetivo de contribuir para essa empreitada e oferecer um panorama sobre os avanços científicos recentes alcançados no continente americano foi lançado pela editora Springer o livro Plants and Bioenergy.

A obra é fruto de um evento homônimo realizado na cidade de São Pedro, interior de São Paulo, em 2010, sob a coordenação de Marcos Silveira Buckeridge, professor da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Bioetanol – um dos INCTS apoiados pela FAPESP no Estado de São Paulo.

Buckeridge dividiu a edição do livro e a organização do evento com Maureen McCann e Nicholas Carpita – ambos da Purdue University, nos Estados Unidos.

Realizamos no México, em 2008, o primeiro Congresso Pan-americano sobre Plantas e Bioenergia, com o objetivo de fomentar a colaboração científica na área. A partir de então, o evento se tornou bienal. A segunda edição foi no Brasil; a terceira, nos Estados Unidos; e em julho de 2014 haverá outra no Canadá”, disse Buckeridge.

O congresso de 2008 deu origem ao livro Routes to Cellulosic Ethanol, focado apenas em pesquisas relacionadas à produção do etanol de segunda geração e lançado pela Springer em 2010.

A proposta deste segundo livro da série, porém, é ser um apanhado mais amplo sobre os estudos relacionados à bioenergia, abrangendo desde os aspectos políticos e econômicos até estudos genéticos para melhoramento de culturas como o sorgo e métodos de processamento da biomassa.

Embora o foco continue a ser Brasil e Estados Unidos – os dois países americanos mais fortes em bioenergia –, tentamos dar uma perspectiva mundial sobre o tema. Para isso convidamos também pesquisadores europeus para escrever alguns capítulos, entre eles Jeremy Woods, do Imperial College London, no Reino Unido”, contou Buckeridge.

Entre os autores também se destacam Michael Casler (University of Wisconsin-Madison), Bruce E. Dale (Michigan State University), David Zilberman (University of California), Harry Gilbert (Newcastle University), Joseph Bozell (University of Tennessee), Antonio Salatino (USP) e José Goldemberg (USP).

A primeira parte da obra, intitulada “Economia da Bioenergia”, discute temas como uso sustentável da terra e a potencial competição entre produção de alimentos e de bioenergia. Também aborda as perspectivas futuras para o etanol de primeira geração e as incertezas políticas relacionadas à segunda geração. Trata ainda do cultivo de algas tanto para a obtenção de combustíveis como de outros bioprodutos.

A “Biologia da Biomassa” é o tema da segunda parte do livro, que traz estudos genéticos voltados a transformar plantas como o sorgo, a camelina, ou as árvores do gênero Salix (chorões) em alternativas comercialmente viáveis à cana-de-açúcar e ao milho na produção de etanol.

Há ainda capítulos que tratam dos mecanismos de biossíntese de polissacarídeos, como a celulose e o xilano. Eles são ferramentas-chave para a manipulação da biomassa dessas e de outras plantas usadas para bioenergia”, contou Buckeridge.

A terceira e última parte da obra, intitulada 'Processamento de Biomassa', aborda tanto os estudos de enzimas e pré-tratamentos voltados a degradar a parede celular e abrir a biomassa para possibilitar a produção de etanol celulósico, como também o uso da biomassa em biorrefinarias para obtenção de compostos químicos de alto valor agregado.

No capítulo assinado por Buckeridge – ao lado de Adriana Grandis, Amanda Pereira de Souza e Eveline Tavares, todas da USP – é descrito o mecanismo naturalmente utilizado pelas plantas para degradar a parede celular, situações como a derrubada de folhas e flores, o amadurecimento dos frutos e a defesa contra microrganismos.

Existe um mecanismo comum, com pequenas variações, usados por diversas plantas em variadas situações. Fazemos uma revisão sobre as enzimas produzidas naturalmente para degradar a parede celular. Nossa proposta é usar esse conhecimento para ativar o sistema de hidrólise natural. Dessa forma, poderíamos diminuir ou até abrir mão de pré-tratamentos para o processamento da biomassa”, afirmou Buckeridge.

Os resultados apresentados por Buckeridge são frutos de pesquisas realizadas no âmbito do INCT do Bioetanol e também de um Auxílio à Pesquisa Regular apoiado pela FAPESP.


Free Preview


Plants and Bioenergy
Editores: Maureen C. McCann, Marcos S. Buckeridge e Nicholas C. Carpita
Lançamento: dezembro de 2013 
Preço: US$ 159,00 aproximadamente.
Páginas: 289


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


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