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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

3º Congresso Internacional de Direito Ambiental Internacional da Universidade Católica de Santos. Fotos Exclusivas !!!


Foto Exclusiva do Blog Gestão Ambiental da Universidade Católica de Santos.
Foto exclusiva do módulo I - clique para ampliar

Participantes do módulo I - Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar: Coordenador da Mesa - Profº Dr. Alcindo Gonçalves. Palestrantes: Parlamentar Fernando Chucre, Coronel Milton Nomura - Comandante da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, Bruno de Moura Campos - Ministério Público Estadual, Profª Me. Valeria Cristina Farias - Procuradoria Geral do Estado.


Tópico 1039

Nos últimos anos o debate sobre as questões ambientais se tornou tão importante que dificilmente pode ser excluído da avaliação da estratégia de ações ou decisões públicas e privadas, a tal ponto que não é de se estranhar a preocupação com a necessidade de sua promoção e divulgação, em qualquer ordem.

Neste sentido, o envolvimento particular de organismos internacionais, instituições públicas e da Magistratura nesse debate é crucial para o melhor encaminhamento das decisões que venham a ser prolatadas nas matérias que serão consideradas.

O III Congresso Internacional de Direito Ambiental Internacional da Universidade Católica de Santos buscou responder a essas demandas acadêmicas e sociais, tendo por objetivo analisar as questões relacionadas com problemas ambientais estratégicos não só do ponto de vista da nossa região, mas sim no contexto mundial a partir da análise de alguns contextos e regimes e da projeção das prováveis consequências, relacionando os temas às diferentes ciências envolvidas.

Igualmente teve por objetivos específicos debater a experiência de 30 anos da Declaração de Cartagena sobre Refugiados e os desafios da magistratura paulista sobre a gestão da sustentabilidade. Neste cenário, a realização do evento na Baixada Santista e na capital paulista permitiu a discussão estratégica dos desafios em busca do desenvolvimento sustentável.

O Congresso foi destinado a acadêmicos e profissionais envolvidos com as questões ambientais como direito, engenharia ambiental, gestão ambiental, planejamento, engenharia civil, engenharia de minas, arquitetura, ciências, agronomia, ciências da produção, ciências médicas, ciências sociais, e outros, dos setores público e privado, bem como estudantes universitários dessas carreiras, representantes da sociedade civil e o grande público.



FOTOS EXCLUSIVAS

Auditório da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos

29 de outubro de 2014


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Participantes do Módulo II - Governança Ambiental Global: desafios e perspectivas: Coordenadora da Mesa - Profª Dra. Renata Soares Bonavides. Conferencistas: Profº Dr. Alcindo Gonçalves e Dra Alba Goecochea - OIM Uruguai.


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Marcelo Gil e a Dra Alba Goecochea


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Destaque do Módulo III - Apresentação do trabalho da Profª Me. Juliana Garent - "Responsabilidade comum mas diferenciada: da teoria à prática nos regimes ambientais internacionais".


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Participantes do Módulo IV - Direito Ambiental Marítimo: Coordenadora da Mesa - Profª Dra. Norma Sueli Padilha. Palestrantes: Profª Dra Eliane Maria Octaviano Martins, Profº Dr. Wagner Menezes.


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Conferência - Os Direitos Humanos e as Questões Sócio-Ambientais Contemporâneas. Coordenação da Mesa - Profº Dr. Fernando Fernandes da Silva. Conferencista: Profª Dra. Flávia Piovesan.


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ALERTA: Estudo sugere que transição do período de seca para o de chuva no sul da Amazônia está ocorrendo mais tarde que nos anos 70


Foto: Amazônia / Fapesp - Clique para ampliar

Tópico 1038

A transição da estação seca para a estação chuvosa no sul da Amazônia costuma ocorrer entre os meses de setembro e outubro. Atrasos nesse processo causam fortes impactos na agricultura local, na geração de energia e no funcionamento dos grandes rios da região, dos quais a população depende até mesmo para se locomover.

As fortes secas que afetaram a Amazônia nos anos de 2005 e 2010, bem como as enchentes de 2009 e 2014, indicam uma crescente variabilidade no início do período das chuvas que os modelos de previsão do clima ainda não são capazes de detectar com sensibilidade.

Compreender melhor os fatores que influenciam essa transição e, dessa forma, aperfeiçoar os modelos matemáticos existentes é o objetivo de um projeto apoiado pela FAPESP e coordenado pelo pesquisador José Antônio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em parceria com a cientista Rong Fu, da University of Texas, nos Estados Unidos.

"Observamos um aumento de quase um mês na duração do período de seca, quando comparado aos dados dos anos 1970. Os modelos matemáticos existentes indicam que esse atraso no início das chuvas tende a aumentar. Queremos investigar se há influência da pluma de poluição da região metropolitana de Manaus nesse processo", contou Marengo.

A pesquisa está sendo realizada no âmbito da campanha científica Green Ocean Amazon (GOAmazon), que reúne pesquisadores de diversas universidades e institutos brasileiros e norte-americanos e conta com financiamento do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês), da FAPESP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), entre outros parceiros.

Resultados preliminares foram apresentados na terça-feira (28/10), em Washington (Estados Unidos), durante o simpósio FAPESP-U.S. Collaborative Research on the Amazon.

"Evidências da literatura sugerem que a transição do período de seca para o de chuvas é influenciada por fatores externos, como anomalias na temperatura da superfície do oceano, transporte de umidade, entre outros. Mas o gatilho para essa transição está sem dúvida dentro da floresta", disse Fu.

Os pesquisadores estão trabalhando com dois diferentes modelos, um americano, chamado Community Earth System Model (Cesm), e o Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (Besm, na sigla em inglês). Mas, segundo Marengo, eles ainda não são capazes de representar com precisão os impactos da extensão da seca no sul da Amazônia.

Existem parâmetros que precisam ser melhorados, como a inclusão de aerossóis e a representação das nuvens baixas. A ideia é usar toda a gama de dados gerada pelos diversos experimentos do GOAmazon para alimentar esses modelos e aperfeiçoá-los", contou Marengo.

De acordo com o pesquisador, a região sul da Amazônia é a que sofre mais com o atraso do início das chuvas, pois no norte não há um período de seca definido. Além do impacto sobre as populações, os cientistas temem que o prolongamento do período de seca possa causar danos permanentes à floresta.

"O ser humano se adapta, mas a floresta pode começar a secar e ficar mais vulnerável a queimadas. Quando começar a chover pode ser tarde demais. Somente com o aperfeiçoamento dos modelos poderemos ter mais certeza sobre os possíveis impactos", disse Marengo.


Modelando nuvens

Outro projeto realizado no âmbito do GOAmazon que tem como objetivo o aperfeiçoamento de modelos de previsão climática foi apresentado no simpósio em Washington por Tercio Ambrizzi, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e por seu colega Carlos Roberto Mechoso, da University of California em Los Angeles (Ucla).

"Nosso objetivo é investigar como os aerossóis produzidos pela região de Manaus influenciam o processo de formação de nuvens na Amazônia. Nós comparamos as simulações que os diversos modelos são capazes de fazer com dados reais que estão sendo produzidos nos diversos sítios de pesquisa do GOAmazon", disse Ambrizzi.

Depois de aperfeiçoados, esses modelos poderão ser incorporados em programas que desenham cenários de mudança climática, aumentando o grau de confiabilidade das projeções, afirmou o pesquisador.

Ao todo, o grupo trabalha com cinco diferentes modelos matemáticos, entre eles um de previsão do clima global, um de previsão regional e um voltado especificamente à formação de nuvens. Há ainda um programa capaz de mapear a trajetória das nuvens, desde o desenvolvimento inicial, a maturação e o decaimento, na forma de chuva, com auxílio de imagens de satélite.

Por meio do chamado modelo lagrangiano de difusão de partículas, o grupo de Ambrizzi investiga detalhadamente de onde vem a umidade existente na região da Amazônia e para onde ela se dirige. Os primeiros resultados foram divulgados em artigo publicado na revista Hydrology and Earth System Sciences.

"É possível ver claramente pela trajetória das partículas que as regiões do Atlântico tropical norte e sul são fontes de umidade para a Amazônia. Essas partículas caminham até a região Sudeste, onde se transformam em chuva", disse Ambrizzi.


Sítios de pesquisa

Desde o início de 2014, uma gama enorme de dados sobre composição química de aerossóis e gases atmosféricos, microfísica de nuvens e parâmetros meteorológicos está sendo coletada nos diversos sítios de pesquisa instalados na região amazônica para o projeto GOAmazon.

O chamado sítio T3, localizado em Manacapuru, a 100 km de Manaus, é onde está instalada a estrutura do Atmospheric Radiation Measurement (ARM) Facility – um conjunto móvel de equipamentos terrestres e aéreos desenvolvido para estudos climáticos e pertencente ao DoE. O local recebe a pluma de Manaus após percorrer um longo caminho e sofrer interações com partículas emitidas pela floresta e com a radiação solar.

O T2 está situado no município de Iranduba, situado na margem do Rio Negro oposta à cidade de Manaus, e recebe a pluma de poluição assim que ela é emitida. Lá foi instalado com apoio da FAPESP um contêiner com equipamentos semelhantes aos existentes em Manacapuru.

A infraestrutura para coleta de dados do GOAmazon conta ainda com duas torres instaladas dentro da cidade de Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), batizada de sítio T1, e um conjunto de torres ao norte de Manaus – conhecido como T0 –, que inclui a Torre Alta de Observação da Amazônia (Atto), com 320 metros de altura. O T0 está situado no lado oposto ao percorrido pela pluma e representa, portanto, as condições da atmosfera amazônica sem a influência da poluição.

"Estamos analisando os dados das estações antes da pluma de Manaus e depois da pluma de Manaus. A primeira constatação é que, sem conhecer a situação da química atmosférica antes da pluma, no T0, fica quase impossível interpretar os dados coletados no T3, onde está a infraestrutura do ARM", ressaltou Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e idealizador do projeto GOAmazon ao lado de Scot Martin, da Harvard University, nos Estados Unidos.

A comparação entre os dados coletados nos diversos sítios, afirmou Artaxo, revela haver forte influência da pluma de Manaus na composição química dos aerossóis e dos gases traço observados em Manacapuru.

"Qual é o impacto e suas consequências ainda vamos analisar. Já vimos, em relação ao ozônio, que há um aumento de até quatro vezes na concentração quando se comparam o T0 e o T3. Passa de 10 partes por milhão (ppm) para 40 ppm após a pluma, chegando a níveis que podem ser danosos às plantas. Vimos também forte efeito no balanço de radiação atmosférica, alterando a quantidade de radiação disponível para as plantas realizarem fotossíntese", disse.


VÍDEO DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Penélope Cruz is

WATER
(Água)




Apoio para divulgação: Blog Gestão Ambiental da Unisantos




Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Governo Federal vai investir R$67 milhões no monitoramento da Amazônia


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1037

A Floresta Amazônica terá as ações de monitoramento e controle do desmatamento aprimoradas por projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), financiado pelo Fundo Amazônia. Na tarde desta quarta-feira (29/10), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, assinaram contrato de colaboração financeira não reembolsável com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor total de R$ 67 milhões.

Com prazo de três anos e meio, o projeto Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia apoiará o Inpe nas atividades de controle ambiental e de estudos sobre uso e cobertura do território. Em determinadas ações, será possível compartilhar a metodologia e o uso dos dados, tecnologias e equipamentos para monitoramento ambiental em outras regiões e biomas brasileiros e em outros países tropicais.

Segundo a ministra Izabella Teixeira, esse projeto é prioridade para chegar num segundo momento. “Acabaremos com o desmatamento na Amazônia e desenvolvermos políticas específicas para aquela região com novos padrões produtivos, mantendo a floresta mas assegurando o desenvolvimento social, ambiental e econômico”, afirmou. Destacou que não se faz isso sem conhecimento científico, informação ou instituições robustas para dar respostas à sociedade local e globalmente. Para ela, é preciso evoluir na captação de mais recursos para o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas, de forma que o Brasil tenha protagonismo na inovação tecnológica associada a satélites de monitoramento.


Confira as ações previstas no projeto:

- Mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal;

- Aprimoramento do software TerraAmazon;

- Melhoria dos serviços de recepção, distribuição e uso das imagens de sensoriamento remoto do INPE;

- Aprimoramento do monitoramento de focos de queimadas e incêndios florestais;

- Estudo das trajetórias de padrões e processos na caracterização de dinâmicas do desmatamento na Amazônia;

- Disponibilização de ferramentas de modelagem de mudanças de uso da terra;

- Melhoria dos métodos de estimativa de biomassa e de modelos de estimativa de emissões por mudança de uso da terra.



Conheça os quatro sistemas de monitoramento por satélite que já são realizados pelo Inpe:

Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (PRODES) – Mede taxas anuais de corte raso para os períodos de agosto do ano anterior a julho do ano corrente, considerando desmatamentos com área superior a 6,25 hectares. Considerado o maior programa de acompanhamento de florestas do mundo, acompanha mais de 4 milhões de km2 na Amazônia.

Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) – Divulga quinzenalmente um mapa de alertas com áreas totalmente desmatadas (corte raso) e em processo de degradação por outras razões como queimadas naturais. O sistema detecta, com rapidez, novos desmatamentos e gera, em um curto período de tempo, dados para a fiscalização em terra.

Sistema de Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira (Degrad) – Usa as imagens dos satélites para mapear anualmente áreas em processo de desmatamento, onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida e, portanto, não é computada pelo sistema Prodes.

Sistema de Monitoramento da Exploração Seletiva de Madeira (Detex) – O programa, desenvolvido em conjunto com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), tem como principal finalidade gerar subsídios à fiscalização efetiva dos planos de manejo das concessões florestais e das florestas públicas em geral.


Fundo Amazônia

Criado em 2008, o Fundo Amazônia tem o objetivo de captar recursos para investimentos não reembolsáveis em iniciativas de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de conservação e uso sustentável do bioma. Entre as áreas de atuação, estão projetos como os de gestão de áreas protegidas, manejo florestal e redução de emissões de gases de efeito estufa.


VÍDEO DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Ian Somerhalder is

CORAL REFF
(Recife de Coral)



Apoio para divulgação: Blog Gestão Ambiental da Unisantos




Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Jornada de Gerenciamento Costeiro e Planejamento Espacial Marinho organizado pelo MMA esta com inscrições abertas


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1036

Estão abertas as inscrições para a Jornada de Gerenciamento Costeiro e Planejamento Espacial Marinho que acontecerá entre os dias 3 e 7 de novembro, no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O evento, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente, inclui seminários temáticos que promoverão a reflexão sobre a ocupação ordenada do espaço costeiro e o uso sustentável e compartilhado dos seus recursos naturais. As inscrições são gratuitas.

Procuramos reunir um conjunto de temas que se relacionam e complementam, abordando a complexidade e os desafios da gestão costeira no Brasil, avançando inclusive para a fronteira marinha”, destacou a gerente de Projeto da Gerência Costeira do MMA, Leila Swerts. “Será oportunidade importante para uma visão ampla e diversificada, não só pelos temas abordados, mas também pela troca de experiências entre os participantes, de segmentos distintos, nacionais e internacionais”.

Na segunda-feira (03/11) acontecerá o III Seminário Internacional Brasil-Espanha, com o objetivo de difundir os resultados e conhecimentos adquiridos com o Projeto Sistema de Modelagem Costeira (SMC-Brasil), no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Espanha, que se encerra no final de 2014. Este seminário vai reunir gestores federais, estaduais e municipais; representantes da academia, do Legislativo e do Ministério Público; representantes da sociedade civil e do setor privado, além de organizações ambientalistas com interesse e atuação no tema. Serão apresentados os produtos elaborados, além de reflexões e desdobramentos no Brasil.


Gestores Públicos

O Projeto SMC-Brasil trabalha fundamentalmente a formação de pessoal e a instrumentalização de gestores públicos em técnicas de proteção e gestão do litoral que facilite a tomada de decisões. Além de apresentar subsídios que possam apoiar a construção de um modelo que auxilie na dinamização e qualificação de procedimentos de licenciamento ambiental e de planejamento territorial, avaliando os impactos de obras na zona costeira.

No dia 4, terça-feira, para promover a troca de experiências entre os responsáveis pelo gerenciamento costeiro nos estados e a coordenação nacional e auxiliar a orientação das ações nos próximos anos, acontecerá o Seminário Nacional de Gerenciamento Costeiro. O evento terá a presença de coordenadores e equipes estaduais do Gerenciamento Costeiro e equipes das superintendências regionais da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

A 50ª Sessão Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco) acontecerá na quarta-feira (05/11) com a finalidade de promover uma reflexão sobre a implantação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e apontar caminhos a seguir e desafios a superar. Este encontro tem como público alvo prioritário os membros do grupo colegiado. Os últimos dois dias da Jornada serão dedicados ao Seminário Internacional sobre Planejamento Integrado do Espaço Marinho.




Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Prazo para votação das entidades ambientalistas que ocuparão 11 vagas no Conama já começou


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1035

Começou, nesta segunda-feira (27/10), o prazo para votação das entidades ambientalistas que ocuparão 11 vagas ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As organizações não governamentais eleitas ocuparão as vagas durante o biênio 2015/2017. A votação segue, exclusivamente pela internet, até 28 de novembro.

Podem votar as entidades ambientalistas que estão inscritas, pelo menos, há um ano no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA), tendo como referência a data de publicação da portaria nº 330 de 10 de agosto último. As ONGs aptas a votarem podem solicitar o código de acesso que será usado na votação eletrônica à Comissão Eleitoral até as 18 horas do dia 27 de novembro, véspera da data que encerra a eleição.

Serão eleitas duas ONGs por região geográfica do país e uma de âmbito nacional. Cada ONG poderá votar em duas entidades ambientalistas de âmbito regional (com sede na mesma região geográfica em que se encontra a entidade votante) e em uma para vaga nacional. Serão eleitas as que obtiverem maior número de votos.


O que é Conama ?

O Conama é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). A presença das entidades ambientalistas no Conama representa importante função na defesa da agenda ambiental, em diálogo e negociação com os demais segmentos do conselho.

Entre as principais competências do Conselho estão: o estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; determinação da necessidade de realização de estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados e decisão, em última instância administrativa, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).




Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Novo sistema de alerta que aplica a técnica de redes complexas a dados meteorológicos obtidos por satélite permite prever com precisão as chuvas extremas nos Andes


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1034

Chuvas torrenciais, com enxurradas, deslizamentos de terras e vítimas fatais, têm ocorrido na região dos Andes. Esses eventos extremos tendem a acontecer com intensidades e frequências cada vez maiores em razão das mudanças climáticas globais.

Os efeitos são potencializados pela pobreza da área afetada, com estradas precárias e habitações populares perigosamente implantadas nas encostas dos desfiladeiros. O cenário é muito parecido com o dos Himalaias indianos, onde mais de 10 mil pessoas perderam a vida nas chuvas calamitosas de 2013.

Agora um sistema de alerta robusto, capaz de proporcionar previsões com dois dias de antecedência e alta margem de acerto, está disponível e poderá ser utilizado facilmente pelos centros operacionais de previsão meteorológica.

Fruto de trabalho conjunto de cientistas brasileiros e alemães, que aplicaram a técnica de redes complexas a dados meteorológicos obtidos por satélite, o sistema foi relatado no artigo "Prediction of extreme floods in the eastern Central Andes based on a complex networks approach", publicado na revista on-line Nature Communications, em 14 de outubro de 2014.

A pesquisa faz parte do projeto temático “Fenômenos dinâmicos em redes complexas: fundamentos e aplicações”, coordenado por Elbert Einstein Nehrer Macau, pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Brasil, e por Jurgen Kurths, da Humboldt University, na Alemanha. O projeto é apoiado pela FAPESP e pela Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG, sigla para o nome em alemão, Deutsche Forschungsgemeinschaft).

A equipe binacional dedicada à climatologia analisou cerca de 50 mil séries temporais de dados meteorológicos em alta resolução, registrados ao longo dos últimos 15 anos e disponibilizados pela Nasa, a agência espacial norte-americana, e pela Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa, constatando que, após surgirem na região de Buenos Aires, na Argentina, grandes sistemas convectivos deslocam-se para noroeste, rumo aos Andes, onde, dois dias depois, provocam chuvas torrenciais. Surpreendentemente, esses eventos extremos se propagam em direção contrária à dos ventos, que vão para o sul.

Correlações simples entre séries temporais de dados são procedimentos corriqueiros em vários campos da ciência – por exemplo, correlações entre séries de temperaturas registradas em um ponto do oceano e séries de precipitações sobre o continente. A metodologia que desenvolvemos é muito mais complexa e completa, permitindo não apenas correlacionar quantidades gigantescas de dados, mas também estabelecer relações de causa e efeito entre os fenômenos observados”, disse Henrique de Melo Jorge Barbosa, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e um dos autores do artigo da Nature Communications.

O projeto temático tem aplicações também em outras áreas, da fotônica à neurologia.


Rio voador

O que surpreendeu os pesquisadores foi descobrir que o deslocamento das precipitações ocorre em sentido contrário ao do ‘rio voador’.

A expressão “rios voadores” foi popularizada por José Antonio Marengo Orsini, pesquisador titular do Inpe e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU). Trata-se de grandes massas de ar impregnadas de vapor de água, muitas vezes acompanhadas por nuvens, propelidas pelos ventos.

O “rio voador” originado no Oceano Atlântico e carregado com ainda mais umidade após interagir com a Floresta Amazônica pode transportar volumes de água da mesma ordem de grandeza da vazão do maior rio do planeta, o Amazonas (200 mil metros cúbicos por segundo). Barrada pelo paredão de 4 mil metros de altura constituído pela Cordilheira dos Andes, essa massa de ar úmido inflete para o sul, alcançado as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e o norte da Argentina.

Pensamos, inicialmente, que a sequência temporal das precipitações deveria acompanhar o sentido do rio voador. Isto é, que o aumento das chuvas sobre a Floresta Amazônica provocaria precipitações mais intensas no sul. Parecia óbvio. Porém, ao utilizarmos a nova metodologia, constatamos que os eventos extremos de precipitação não se propagam do norte para o sul, mas do sul para o norte. Refizemos as contas várias vezes e verificamos que, realmente, as precipitações extremas se propagam em sentido contrário ao do rio voador”, afirmou Barbosa.

Os pesquisadores precisaram voltar à Física da atmosfera e à meteorologia, para entender por que isso acontecia. “Na verdade, o sentido de propagação das precipitações depende do sentido de propagação da instabilidade, de sul para o norte, e não do sentido de propagação da massa de ar úmido, de norte para o sul. E esse sentido de propagação da frente fria é determinado por um sistema de baixa pressão que se configura no norte da Argentina”, explicou Barbosa.

Com base nessa descoberta, os pesquisadores conseguiram estabelecer um conjunto de regras que pode ser usado para prever os acontecimentos. Tipicamente, após um pico de convecção e chuva no norte da Argentina, certas condições específicas de pressão e circulação dos ventos fazem com que as precipitações se desloquem para os Andes e a Amazônia. “Com essa regra, montamos nosso sistema de previsão. E, comparando-o com os sistemas tradicionais, registramos uma probabilidade muito maior de acerto. Para os anos de El Niño, quando os eventos extremos são mais fortes e frequentes, nosso sistema apresentou uma margem de acerto de 90%. Para os demais anos, o acerto foi de, pelo menos, 60%. Não conseguimos prever quando acontecerão as primeiras chuvas no norte da Argentina. Mas, uma vez ocorridas, e verificadas determinadas condições de pressão e vento, podemos dizer, com grande margem de acerto, que chuvas extremas ocorrerão na região dos Andes dois dias depois”, disse.

Há ainda um caminho a percorrer antes que esse sistema possa se tornar um instrumento utilizável por entidades de defesa civil, mas o passo mais difícil do ponto de vista científico já foi dado. “A ferramenta está disponível. E as pessoas que quiserem utilizá-la não precisarão entender sobre redes complexas, nem reanalisar os 15 anos de dados que utilizamos. Basta utilizar nossa receita”, concluiu Barbosa.




Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pesquisadores da Alemanha e do Brasil apresentam soluções e oportunidades em energias renováveis e sustentáveis


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1033

Pesquisadores da Alemanha e do Brasil se reuniram na FAPESP Week Munich, no dia 17 de outubro, em um painel para apresentar e debater desafios, soluções e oportunidades em energias renováveis e sustentáveis.

Vivemos um momento de grande crescimento no mundo como um todo, tanto populacional como econômico, mas não observamos um crescimento proporcional no uso de energias renováveis. A fonte energética que mais cresce é o carvão, o que diz muito sobre a situação que vivemos atualmente”, disse Thomas Hamacher, professor na Universidade Técnica de Munique, moderador do painel e um dos palestrantes.

Nos últimos anos, as emissões derivadas de combustíveis fósseis têm aumentado mais do que achávamos que fosse ocorrer. Se olharmos para os cenários produzidos pelo IPCC [Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas] no início da década de 1990, vemos que estamos hoje no lado do pior cenário estimado na época”, disse Hamacher.

Energia é um assunto muito importante no cenário político atual e esses são pontos com os quais temos que lidar. Temos de encontrar soluções globalmente e não individualmente. Não temos uma resposta ainda, mas certamente um caminho é trabalhar mais com energias renováveis”, afirmou.

Hamacher destacou a importância para a Alemanha da questão da chamada “energiewende” (“transição energética”), que visa à substituição do carvão e de derivados do petróleo por fontes renováveis.

No Brasil, país considerado exemplar no uso de energias renováveis – em especial por conta da geração de eletricidade por hidrelétricas e pelo uso do etanol como combustível em veículos –, a pesquisa na área também tem sido intensa.

Um exemplo está no Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), que foi apresentado no painel no Deutsches Museum, em Munique, por um dos membros de sua coordenação, Marie-Anne van Sluys, professora no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Lançado em 2008, o BIOEN tem como objetivo estimular e articular atividades de pesquisa e desenvolvimento, utilizando laboratórios acadêmicos e industriais para promover o avanço do conhecimento e sua aplicação em áreas relacionadas à produção de bioenergia no Brasil.

Levando em conta que o programa se encontra em um cenário muito amplo, ele foi criado com cinco divisões, bem diferentes entre elas”, disse Van Sluys. As divisões do BIOEN estão voltadas para pesquisas em: biomassa para bioenergia; fabricação de biocombustíveis; biorrefinarias e alcoolquímica; aplicações do etanol para motores automotivos; e impactos socioeconômicos e ambientais e uso da terra.

O BIOEN está focado tanto no conhecimento básico como na geração de novas tecnologias. A participação tem sido muito expressiva. O programa já teve 136 auxílios a pesquisa, envolvendo mais de 400 pesquisadores no Brasil e colaboradores em 15 países, entre os quais a Alemanha”, disse Van Sluys.

Van Sluys destacou que o BIOEN estimulou a criação do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, do Programa Integrado de Pós-Graduação em Bioenergia (que reúne as três universidades estaduais paulistas) e a realização de parcerias em pesquisa com empresas e instituições de diversos países.

O BIOEN também deu origem a 15 projetos de pesquisa apoiados por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e a 12 projetos no Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE).

Van Sluys falou sobre a importância de fazer com que a cana-de-açúcar se torne um componente ainda mais importante na matriz energética brasileira. Por conta disso, pesquisadores ligados ao BIOEN têm estudado alternativas que permitam aumentar a eficiência da cana na produção de energia.

O grupo liderado por Van Sluys na USP, por exemplo, integra um consórcio internacional de pesquisadores que trabalha no sequenciamento e análise do genoma da cana-de-açúcar e que publicou recentemente um conjunto amplo e diverso de sequências do genoma da planta.


Energia fotovoltaica

Uma alternativa considerada importante na Alemanha para a “energiewende” é o uso da energia solar. Roland Zink, professor no Instituto de Tecnologia de Deggendorf, falou sobre a pesquisa realizada por seu grupo a respeito do uso de energia fotovoltaica na Baviera.

A instalação de painéis fotovoltaicos, subsidiada pelo governo desde o ano 2000, experimenta um forte crescimento na Alemanha. Muitos sistemas têm sido instalados em telhados e temos visto a implantação de usinas de larga escala para geração de eletricidade”, disse Zink.

Áreas rurais, como no sudeste da Baviera, têm percebido o potencial das energias renováveis como uma oportunidade de desenvolvimento econômico”, afirmou o pesquisador.

Segundo ele, essa espécie de corrida pelo uso da energia fotovoltaica tem levado a região a experimentar problemas tanto técnicos como sociais. Um problema técnico importante é a instalação não planejada dos sistemas, envolvendo fatores como a escolha de locais menos favoráveis, seja espacial ou economicamente.

O principal problema social, contou Zink, diz respeito às estações de grande porte, que reduzem as áreas de cultivo, já escassas na região, preocupando os agricultores.

O painel sobre energia na FAPESP Week Munich também contou com apresentações dos professores Jürgen Karl (Universidade de Erlangen-Nuremberg), Gilberto De Martino Jannuzzi (Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas) e Denis Coury (Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo).

Karl falou sobre combustíveis renováveis e alternativas de armazenamento. Segundo ele, o uso de energias renováveis tem crescido na Alemanha, respondendo atualmente por mais de 30% da produção de energia no país e substituindo com sucesso as fontes nucleares e o gás natural importado principalmente da Rússia.

À medida que o uso das fontes renováveis aumentar, precisaremos de capacidades de armazenamento que permitam, por exemplo, manter a energia solar ou do vento não apenas por algumas horas, mas por dias e semanas”, disse.

Jannuzzi, que também é membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), falou sobre a flexibilização do sistema energético brasileiro, com o uso de novas tecnologias e aumento da eficiência energética.

Segundo Jannuzzi, a demanda energética no Brasil tem crescido mais rapidamente do que o Produto Interno Bruto: 4,5% de 2012 a 2013, contra 2,3% de aumento no PIB. O setor energético, que historicamente é dependente da geração por hidrelétricas, tem mudado nos últimos anos, com o crescimento de outras fontes, como o maior uso de termoelétricas.

Coury, que coordena o Projeto Temático "Desenvolvimentos tecnológicos para a proteção, análise, supervisão e automação dos sistemas elétricos do futuro", apoiado pela FAPESP, falou sobre pesquisas conduzidas por seu grupo com “smart grids”.

“Smart grids” são redes de distribuição automatizadas, baseadas em inteligência computacional e tecnologias da informação. Com uma comunicação interativa entre as partes, elas permitem otimizar o uso de energia elétrica.

Nas “smart grids”, uma máquina de lavar, por exemplo, pode ser programada para funcionar apenas quando receber a informação de que naquele momento a demanda por energia no sistema caiu abaixo de um determinado valor. Ou a energia na casa do consumidor pode ter seu preço aumentado ou diminuído conforme os picos de uso.




Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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