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quarta-feira, 6 de junho de 2012

BRASILEIRO TEM AÇÕES AMBIENTAIS RECONHECIDAS PELO PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE !!!





O presidente da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj, o brasileiro Fábio Barbosa, que é reconhecido por suas ações pioneiras no setor privado, e o empresário de energias renováveis, Sultão Dr. Ahmed Al Jaber, estão entre os seis vencedores do prêmio Campeões da Terra 2012, da Organização das Nações Unidas, que é entregue a personalidades cujas ações e pioneirismo tiveram um impacto positivo no meio ambiente.

O renomado aeronauta suíço Dr. Bertrand Piccard, o cientista holandês Dr. Sander Van der Leeuw e o conservacionista Maasai queniano, Samson Parashina, também foram reconhecidos por suas conquistas.

O prêmio Campeões da Terra, patrocinado pela LG, é apresentado pelo Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA, Gisele Bündchen, da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Secretário Geral da Rio+20, Sha Zukang.

Os vencedores demonstraram, por meio de seu trabalho, compromisso na construção de um futuro sustentável para o planeta, contemplando políticas verdes ativas, iniciativas inovadoras de energia limpa e trabalhos comunitários que ajudam a conservar ecossistemas críticos.

"Ao passo que representantes do mundo todo seguem para o Brasil, para participar da Rio+20, esses seis indivíduos, merecidamente chamados de Campões, mostraram que comprometimento e ações concretas podem ter um efeito transformador em países, comunidades e negócios", declarou Steiner.

A lista completa dos Campeões da Terra 2012 segue abaixo:

● Liderança Política: O presidente da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj, por cumprir promessas que colocam o meio ambiente como peça fundamental em políticas públicas.

● Visão Empresarial: Fábio Barbosa (Brasil) e Sultão Dr. Ahmed Al Jaber (Emirados Árabes Unidos), por seus esforços em sustentabilidade nos negócios e pelo incentivo ao uso de energias renováveis e tecnologias limpas, respectivamente.

● Inspiração e Ação: Dr. Bertrand Piccard (Suíça) por despertar a consciência global sobre as possibilidades de um transporte movido à energia renovável.

● Ciência e Inovação: Dr. Sander Van der Leeuw (Holanda), por sua pesquisa que aplica lições aprendidas historicamente para entender o motivo de a humanidade não está encarando de frente o problema de longo prazo das mudanças climáticas e ambientais.

● Categoria Especial - Iniciativas Populares: Samson Parashina (Quênia), por liderar esforços comunitários para conservar o ecossistema queniano Tsavo-Amboseli.


"Nas vésperas da Rio+20, os Campeões da Terra de 2012 devem servir de inspiração para os líderes mundiais no sentido de tomar decisões firmes, porém necessárias, em nome de sete bilhões de pessoas", lembrou Steiner. "Em outras palavras, colocar em prática medidas para acelerar e potencializar a Economia Verde, ao mesmo tempo em que são conduzidas reformas nas instituições internacionais encarregadas de cuidar do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, buscando alcançar o Futuro Que Queremos".

O Presidente Elbegdorj, que tem priorizado políticas verdes e a consciência ambiental para a juventude, disse que ter sido criado como um pastor, vivendo perto da natureza, o ajudaram a formar sua visão sobre o meio ambiente.

"Esta é uma grande honra, não apenas para mim, mas para o nosso país", disse o presidente. "Um dia eu irei passar adiante meu cargo na presidência... mas eu sempre serei um Campeão da Terra".

O Sultão Dr. Ahmed Al Jaber, Diretor-Executivo da Masdar, uma cidade em Abu Dhabi que está desenvolvendo um projeto pioneiro de baixo consumo de carbono e investindo na inovação e no desenvolvimento de energias limpas, recebe o prêmio fazendo um apelo ao mundo para que trabalhemos juntos para encarar os desafios das mudanças climáticas.

"As soluções energéticas que o mundo precisa hoje não podem ser ditadas por um único país", declarou. "Elas serão estimuladas pela colaboração conjunta e fundadas em parcerias público-privadas. Como uma comunidade global, temos a responsabilidade de agir coletivamente e discutir os problemas que enfrentamos".

Samson Parashina, cujo grupo Maasai Wilderness Conservation Trust (MWCT) faz abordagens populares pela conservação do Quênia, disse que o prêmio o "energizou" a intensificar ainda mais seu trabalho.

Em uma época que a caça furtiva de elefantes e rinocerontes está aumentando no Quênia, levando a batalhas mortais com guardas-florestais, a organização de Parashina está usando uma abordagem comunitária para prevenir a caça, por meio de educação e patrulhamentos. Parashina também chefia o Campi ya Kanzi, fundado em 1996, por seus colaboradores de longa data, Luca Belpietro and Antonella Bonomi. O hotel foi nomeado pela CNN como um dos dez mais luxuosos eco-hotéis do mundo.

Parashina foi nomeado para o prêmio pelo ator Edward Norton, que atua no conselho do MWCT e é Embaixador da Boa Vontade da ONU para Biodiversidade.

"Ele é um dos meus herois e eu assumi esse papel para celebrar pessoas como ele, disse Norton. "O resultado alcançado por meio do trabalho dele é inspirador e um exemplo autêntico de uma comunidade indígena abordando a questão da sustentabilidade dentro de um contexto de profundo compromisso com os valores culturais tradicionais".

O Dr. Sander van der Leeuw, vencedor na categoria Ciência e Inovação, tem dedicado sua carreira ao estudo das relações entre o ser humano e o meio ambiente, e a invenção e inovação da sociedade, aplicando as lições aprendidas com a história para ajudar a entender porque a humanidade não estão encarando de frente o problema de longo prazo que consiste nas mudanças climáticas.

Ele disse que o prêmio fez com que ele se sentisse "mais confiante" quanto ao uso da sua pesquisa na educação das futuras gerações sobre a necessidade de sustentabilidade.

"Sustentabilidade consiste em mudança de mentalidades", disse ele. "Trata-se de indivíduos, grupos e países começando a pensar diferente sobre tudo que eles fazem na vida. Nós podemos, de fato, fazer uma enorme diferença".

A inclusão de Piccard, que juntamente com Brian Jones foi o primeiro homem a completar uma volta ao redor do mundo, sem parar, à bordo de um balão, marca o segundo ano consecutivo em que um suiço que circundou a Terra compõe o grupo de vencedores.

No ano passado, Louis Palmer, que comandou uma frota de veículos elétricos ao redor do mundo em 80 dias e anteriormente havia se tornado a primeira pessoa a dar a volta ao mundo em um veículo movido a energia solar, ganhou o prêmio de Inspiração e Ação. Piccard, de 54 anos, almeja se tornar a primeira pessoa a viajar a circunferência do planeta em uma aeronave de asa fixa pilotada, usando apenas energia solar.

O Campeões da Terra, que foi lançado em 2005, é o mais emblemático prêmio ambiental da ONU. Até hoje, 51 induvíduos e organizações foram reconhecidos por seu exemplo, visão, inspiração e ação para com o meio ambiente. Entre os laureados de edições anteriores do prêmio, estão o ex-vice Presidente dos Estados Unidos e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Al Gore, o presidente mexicano Felipe Calderón, a atriz e ativista chinesa Zhou Xun, e a cantora Angélique Kidjo.


CITAÇÕES ADICIONAIS

Fábio Barbosa: "Estou muito orgulhoso e muito honrado por receber esse prêmio. Acredito que é um estímulo para todas as pessoas que me ajudaram desde o primeiro dia, quando esse assunto (práticas sustentáveis de negócios) não estava na pauta de nenhuma grande empresa. Por isso, é o reconhecimento que é importante. Não ser trata de uma ação específica, mas do que foi feito ao longo de um determinado período".

Dr. Sander van der Leeuw: "Esse prêmio de Campeão da Terra significa muito para mim, de várias maneiras. Significa, além do reconhecimento, um estímulo para prosseguir com essa pesquisa. De fato, eu me sinto mais confiante quanto ao uso dessas abordagens no lançamento das bases para a educação sobre sustentabilidade das próximas gerações".

Dr. Bertrand Piccard: "Exploração no século XXI não é mais sinônimo de conquista de novos territórios, mas do desenvolvimento de tecnologias limpas no intuito de reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis".

Samson Parashina: "Esse prêmio significa muito para mim. Me dá energia e garra para continuar lutando pelos ideais que defendemos. Os Maasai estão aqui há séculos. Eles têm que se adaptar às mudanças climáticas criando novos empregos verdes e protegendo a fauna e flora, moldando o futuro para as próximas gerações".

Sultão Dr. Ahmed Al Jaber: "A gestão ambiental do Emirados Árabes Unidos foi infundida em nós por nosso falecido fundador e Presidente, Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan. Ele nos estimulou a conservar nosso meio ambiente e preservá-lo para as gerações futuras. Hoje, proteger nosso meio ambiente e a sustentabilidade econômica está no centro dos planos de desenvolvimento dos Emirados Árabes Unidos. É uma grande honra para mim, para Masdar, e para o povo dos Emirados Árabes Unidos, o reconhecimento, por meio deste prêmio, dos nossos esforços em honrar o legado ambiental de Sheikh Zayed".

Achim Steiner: "Cada um desses seis vencedores defendeu posições firmes para fazer valer sua visão -- muitas vezes diante da oposição daqueles que não defendem a mudança, e sim o status quo. Ao fazer isso, esses vencedores demonstraram e continuam a demonstrar vontade política, novos pensamentos e soluções criativas para enfrentar as causas das mudanças climáticas, mobilizando comunidades para proteger seus ecossistemas, tomando decisões de negócios firmes baseadas em modelos de sustentabilidade ou literalmente dando a volta ao mundo para levar consciência quanto à necessidade do uso de energias limpas".


                                                         PERFIL DOS VENCEDORES




O President Tsakhia Elbegdorj, da Mongólia, que está entre os líderes da revolução democrática pacífica que acabou com o domínio comunista em 1990, cumpriu com seu compromisso de colocar a pauta verde na vanguarda das políticas públicas desde que chegou ao poder, em 2009.

Elbegdorj voltou suas atenções para o aumento da poluição do ar, desencadeada pela super população e pelo uso de carvão em Ulaanbaatar, a capital da Mongólia, através da aprovação de uma Lei sobre o Aumento da Poluição do Ar da Capital, que foi aprovada pelo Parlamento. Além disso, o governo da Mongólia está estabelecendo uma cidade-satélite próxima a Ulaanbaatar, com o objetivo de limitar a queima de carvão na capital, transferindo tecnologias de economia de energia, importando e aumentando o uso de fornos térmicos, promovendo a descentralização da população e impondo impostos sobre poluição do ar em algumas regiões de Ulaanbaatar.

Em 2010, Elbegdorj suspendeu a emissão de todas as licenças de mineração até que novos regulamentos fossem elaborados, citando a proteção do meio ambiente do país asiático e dos meios de subsistência dos pastores. "Metade do território está coberto por licenças de exploração. Eu acho que já basta. Temos que preservar nossas riquezas para as futuras gerações" declarou ele em uma entrevista durante uma Assembleia Geral da ONU.

Ele aumentou a compreensão dos jovens sobre a proteção do meio ambiente por meio de um projeto que educa estudantes da Mongólia sobre os impactos das mudanças climáticas e a importância da gestão ambiental. Em um esforço para combater a desertificação, Elbegdorj decretou os segundos sábados dos meses de maio e outubro como "Dia Nacional do Plantio de Árvores" e apelou para indivíduos, comunidades e o setor privado fazerem do plantio de árvores um hábito. Desde 2011, mais de dois milhões de árvores foram plantados ao longo das vastas regiões desérticas da Mongólia.

Elbegdorj atmbém está explorando maneiras de utilizar energia solar, especialmente na região pouco povoada de Gobi. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Mongólia, 70% do pais foi classificado como tendo alta insolação (radiação solar recebida) de 5.5-6.0 kWh/m2 por dia, criando um enorme potencial para a geração de energia solar.

Desde julho de 2011, Elbegdorj chefia a Comunidade das Democracias, um agrupamento de países que trabalham para fortalecer as normas e práticas democráticas ao redor do mundo. Em 2009, ele foi membro do Conselho sobre Mudanças Climáticas do Fórum Econômico Mundial que discutiu a proteção ambiental no exterior.





Fábio Barbosa é amplamente conhecido como um dos bem sucedidos executivos bancários pioneiros na integração de práticas sociais e ambientais conscientes em sua gestão.

Morador de São Paulo, Brasil, atua como Diretor-Executivo da Abril S.A., uma das maiores e mais influentes empresas de mídia da América Latina, é também membro do Instituto Ayrton Senna, uma ONG que conduz pesquisas e gera conhecimento sobre a melhoria da educação no Brasil. Por 8 anos, Barbosa foi membro do conselho da Petrobrás.

Anteriormente, ele foi presidente do Conselho de Diretores do Banco Santander Brasil, um dos maiores bancos do país. Sua visão de um mercado financeiro transparente, que apoia as aspirações da sociedade, o levou à presidência da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). Ele também foi, por 12 anos, presidente do Banco Real/ABN Amro Bank do Brasil, antes que este fosse adquirido pelo Santander.

Como presidente do Banco Real, Fábio Barbosa introduziu iniciativas de sustentabilidade tranformadoras que incluem análises de riscos sociais e ambientais e um programa de diversidade, que levou a Financial Times a nomear a empresa como o Banco Sustentável do Ano de 2007. A iniciativa de Fábio tornou-se objeto de estudo em Harvard e deu ao Banco Real outros prêmios de sustentabilidade da ONU, da Câmara de Comércio Internacional e do Fórum Internacional de líderes em negócios The Prince of Wales.

Fábio continua a ser reconhecido por seus esforços na integração de filantropia e práticas sustentáveis em seus modelos de negócios. Em 2010, ele foi nomeado Líder da Mudança Social pela Fundação pela Mudança Social, em parceria com a ONU; em julho de 2011, a Fundação ONU anunciou que ele integraria seu Conselho de Diretores.

"Fábio Barbosa tem um histórico comprovado no que diz respeito a reunir líderes do Hemisfério Ocidental, comunidade empresarial e o povo do Brasil para se concentrarem nos problemas globais", declarou Ted Turner, fundador e presidente do Conselho de Diretores da Fundação ONU.





O sultão Dr. Ahmed Al Jaber é uma personalidade líder nos negócios e na política, defendendo o desenvolvimento e a implantação de energias renováveis e soluções de tecnologias limpas.

Em 2006, o Dr. Al Jaber liderou o lançamento da Masdar, uma empresa de Abu Dhabi que visa ao progresso das energias limpas para o avanço dos negócios de energia no mundo. Por meio de investimentos, a Masdar está implementando projetos de energia renovável em larga escala em Abu Dhabi e em todo o planeta, enquanto estimula a adoção de tecnologia em projetos de menor escala para ajudar vários países, incluindo o Afeganistão, Tonga e Seychelles.

Entre esses projetos emblemáticos está a Masdar City, uma iniciativa de baixo consumo de carbono e baixa produção de resíduos em uma área de 6km2 em Abu Dhabi, que emprega planejamento urbano e práticas arquitetônicas de ponta, enquanto testa avançadas tecnologias prediais e materias eficientes em energia. A Masdar City já sedia o campus do Instituto Masdar de Ciência e Tecnologia.

Em 2009, o Dr. Al Jaber coordenou e liderou a participação da Masdar na proposta bem sucedida dos Emirados Árabes Unidos de acolher a sede da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), em Abu Dhabi. No mesmo ano, ele foi convidado pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, para servir como membro do Grupo Consultivo de Energia e Mudanças Climáticas das Nações Unidas (AGECC).

Em 2010, o Dr. Al Jaber foi apontado como Enviado Especial dos Emirados Árabes Unidos para Energia e Mudanças Climáticas, sendo responsável pelo desenvolvimento e defesa da posição dos Emirados Árabes Unidos em negociações climáticas internacionais. Em 2011, ele foi selecionado pelo Secretário Geral da ONU para servir como membro do Grupo de Alto Nível de Energia Sustentável Para Todos.





Nascido em uma dinastia de cientistas que exploraram as alturas e as profundezas do planeta, Bertrand Piccard conseguiu realizar a primeira volta ao mundo à bordo de um balão sem paradas. Médico e psiquiatra de renome internacional, aeronauta e conferencista, fundador do Programa Solar Impulse, presidente da fundação filantrópica Winds of Hope, e Embaixador da Boa Vontade da ONU, ele combina ciência e aventura para tratar sobre os desafios globais de hoje.

Apaixonado por todas as formas de voar desde pequeno, ele foi um dos pioneiros da asa delta e dos ultraleves nos anos 70. Foi então que ele iniciou o projeto "Breitling Orbiter" e, em 1999, conseguiu realizar a primeira volta ao mundo à bordo de um balão sem paradas, conquistando o recorde de voo mais longo na história da aviação em termos de duração e distância.

Seguindo uma tradição familiar que combina exploração científica, proteção ao meio ambiente e a busca por uma melhor qualidade de vida, Piccard sonha agora em voar o mundo à bordo de uma aeronave solar. Em 2010, o primeiro protótipo se manteve no ar noite e dia sem combustível, abastecido apenas pela energia solar.

Pioneiro, explorador e inovador que opera fora dos estereótipos e convicções habituais, Piccard é, antes de mais nada, um visionário e comunicador. Seu objetivo declarado é demonstrar que o progresso é possível usando tecnologias limpas. Como presidente da Solar Impulse, ele vem desenvolvendo a filosofia de vanguarda do projeto e definiu seu alcance simbólico a fim de convencer governos para que eles adotem políticas energéticas muito mais ambiciosas. Ele divide o controle de seu empreendimento com seu sócio André Borschberg, da mesma forma como eles trocam de controle no comando da aeronave solar.





Dr. Van der Leeuw passou sua carreira estudando relações humano-ambientais e invenções e inovações na sociedade, aplicando lições aprendidas na história para ajudar a entender porque a humanidade não está encarando de frente do problema de longo prazo das mudanças ambientais e climáticas.

Ele trabalha como Reitor da Escola de Sustentabilidade da Universidade do Estado do Arizona e é Professor Fundador da Escola de Evolução Humana e Mudanças Sociais. Arqueólogo e historiador medieval por formação, Dr. Van der Leeuw estudou tecnologias antigas, relações antigas e modernas entre o homem e terra e a Teoria de Sistemas Complexos. Ele fez trabalhos arqueólogicos de campo na Síria, Holanda e França e conduziu estudos etno-arqueológicos no Oriente Próximo, nas Filipinas e no México.

Ele coordenou uma série de projetos de pesquisa interdisciplinares sobre interações socio-naturais e problemas ambientais modernos em países do Mediterrâneo Norte (ARCHAEOMEDES I e II e outros, 1991-2000). Entre eles, estavam estudos que objetivavam entender e modelar as causas naturais e antropogênicas da desertificação, degradação e abandono da terra, assim como a interação entre cidade e campo. Esses projetos foram os primeiros a escolher a abordagem do Complexo dos Sistemas Adaptáveis para ajudar a resolver esse tipo de problema.

Mais recentemente, ele estudou o fenômeno da inovação. O projeto The Information Society as a Complex System (ISCOM, 2003-2006) investigou o relacionamento entre inovação e dinâmicas urbanas. Com uma equipe de pesquisa experiente, ele investigou como as invenções ocorrem, quais são as pré-condições, como o contexto pode influenciar, e seu papel na sociedade. Atualmente, ele trabalha na aplicação da abordagem dos Sistemas Complexos no estudo desse fenômeno nos Estados Unidos, em especial em Phoenix.

Em julho de 2001, ele foi apontado como Secretário-Geral do Conselho Nacional Francês para a Coordenação de Humanidades e Ciências Sociais. Isso foi seguido por uma indicação para Vice-Diretor do Instituto Nacional para as Ciências do Universo e Ciências Sociais do CNRS (2002-2003), na França, no comando de um programa similar ao programa de Pesquisa Ecológica de Longo Prazo (Long-Term Ecological Research), nos Estados Unidos.

Antes das funções atuais, ele deu aulas em Layden (1972-1976), Amsterdam (1976-1985), Cambridge (Reino Unido; 1985-1995) e Paris (Panthéon-Sorbonne; 1995-2003). Suas publicações incluem 17 livros e 120 trabalhos e artigos sobre arqueologia, tecnologias antigas, problemas socioambientais e de sustentabilidade, assim como invenção e inovação. Ele é professor externo do Instituto Santa Fé, um membro correspondente da Academia Real Holandesa de Ciências e presidente emérito do Institut Universitaire de France.





Samson Parashina, um guerreiro Maasai, filho de um líder local, tem demonstrado um incrível compromisso com o desenvolvimento de modelos sustentaveis de economia verde para o Kuku Group Ranch, do Quênia, uma terra de propriedade coletiva da comunidade Maasai.

Parashina começou como um garçom em um acampamento de ecoturismo e cresceu rapidamente, se tornando presidente do Maasai Wilderness Conservation Trust (MWCT) -- um grupo da comunidade de base que preserva a vida selvagem, as vastidões e a herança cultural do ecossistema Tsavo-Amboseli. O ecossitema é reconhecido por sua vasta biodiversidade, receita significativa oriunda do turismo e como um fornecedor vital de água potável para milhões de quenianos. Três parques nacionais - Tsavo, Amboseli e Chyulu Hills - estão localizados em uma paisagem dominada por humanos, e a saúde geral do ecossistema depende da gestão sustentável das terras situadas nas áreas protegidas pelas comunidades locais, que são as verdadeiras donas das terras.

O sucesso do grupo tomou proporções globais com o envolvimento do ator Edward Norton, Embaixador da Boa Vontade da ONU para Biodiversidade, como membro de seu conselho. Parashina, Norton e outros dois Maasai completaram a Maratona de Nova York em 2009 em uma ação para sensibilzar as pessoas e levantar fundos para a iniciativa.

Sob a forte liderança de Parashina, a comunidade concordou em apontar o MWCT como o gerente de recursos naturais da comunidade. O grupo assegura que a comunidade está protegida por meio de gerenciamento sustentável de seus recursos naturais, protegendo a viabilidade a longo prazo do ecossistema e dos meios de subsistência tradicionais desse povo.

O grupo, que emprega cerca de 200 trabalhadores locais e tem um orçamento de mais de US$ 1 milhão, está desenvolvendo mecanismos de financiamento sustentável em parceria com a Conservation International e a Wildlife Works, para levar à frente estudos de viabilidade do carbono REDD+. O MWCT também está coordenando uma parceria que é um marco na proteção da floresta Chyulu e da bacia hidrográfica Mizima Sprigns, que fornecem água potável para milhões de quenianos. Por fim, em uma área onde os conflitos entre humanos e natureza são um grave problema, o MWCT é pioneiro no modelo que usa sobretaxas do turismo para financiar o Wildlife Pays, um programa que compensa pastores por perdas de rebanho para predadores em troca da proteção completa esses predadores.


Sobre a LG Electronics

A LG Electronics é líder mundial e pioneira em inovações tecnológicas em eletrônicos de consumo, comunicação móvel, eletrodomésticos e controladores de temperatura. Com uma venda global que chega a US$ 49 bilhões em 2011, os designs estilosos, tecnologias inteligentes e produtos confiáveis da LG são um investimento no futuro.

Como uma cidadã de liderança corporativa, a LG Electronics acredita que tem uma obrigação, junto aos seus consumidores e com a próxima geração, de reduzir seu impacto no meio ambiente. Desde o anúncio de sua primeira medida ambiental, em 1994, a LG tem praticado a gestão ambiental e reduzido seu impacto por meio de todo um negócio de ciclo de vida -- desde a coleta de materiais brutos ao eventual descarte de produtos.

Como parceiro estratégio do prêmio Campeões da Terra desde 2010, a LG tem demostrado comprometimento na promoção da consciência ambiental ao redor do mundo. Junto com os Campeões da Terra, a LG se esforça para ajudar a fomentar o ativismo ambiental e ações concretas em busca de um crescimento verde global.

A LG apoia o crescimento sustentável de empresa, funcionários, parceiros e do planeta. A companhia enxerga como seu objetivo final o uso de inovação para atender às necessidades das pessoas, com o intuito de enriquecer vidas e proporcionar um melhor meio ambiente para a próxima geração.


MENSAGEM DE VENCEDOR BRASILEIRO



CRÉDITOS DO VÍDEO AO PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE.


Fonte : Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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Um comentário:

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